Trilha sonora: BRUNA VIOLA [ FLOR MATOGROSSENSE ]
O arquiteto Jean Louis Van de Stock, belga de Poxoréu, ganhou a disputa entre funcionários da prefeitura e voluntários, como eu. È sua a frase lapidar. Um slogan para a pobre-cidade-rica. Lapidando Poxoréu é o que estamos começando a fazer sob o comando da persistente e corajosa prefeita Jane.
Há muito a fazer.
Há muito que mudar. Há muito que melhorar. A primeira grande batalha é com a inadimplência. Dívidas com o INSS paralisam o município. Dívidas sobre dividas federais estrangulam qualquer tentativa de alavancar, já, alternativas de desenvolvimento, sem destruição ambiental.
Todos sonham com grandes obras.
Saneamento básico. Proteção das águas de Poxoréu, principalmente dos rios Areia e Bóroro que fazem parte do in e out da cidade. Estradas vicinais asfaltadas. Pontes. Frentes de trabalho. Agricultura familiar. Saúde. Educação. Cultura. Esporte. Lazer…
“Por ser de minha terra é que sou rico. Por ser de minha gente é que sou nobre”.
Nasci e vivi ate os cinco anos de idade numa casa semelhante a da foto. Aos seis/sete anos, num casarão de palha. Bar/Bordel, com uma radiola das grandes. Mesa de bilhar. E no quintal, os quartinhos e as camas de palha das “mulheres da vida” esperando a sexta feira gorda com a venda dos diamantes. Elas aceitavam pagamento em chibius. E, eu indo, vindo, levando agua para a bacia do antes e depois. Nas manhãs de sábado e domingo quase sempre um corpo estendido no chão iluminado com velas benditas. Antes de Durango Kid, Robin Hood, Cavaleiro Negro, o Zorro, Charles Starret, conheci João Galo, Canguçu, Dino, Laurita, Antonhão, pistoleiros e justiceiros dos garimpos da região.
Quem sou eu para interpretar e traduzir à altura merecida o grande poeta Olavo Bilac. Mas é exatamente isso que sinto ao rever a cidade de minha infância. Filho de garimpeiro. Vivi no garimpo do Alto Coité ate os sete anos. E ate aos 15 anos viajava na carroceria de caminhão de Cuiabá a Poxoréu para as melhores férias escolares de toda a minha vida.
Vejo, enxergo, em cada rosto, a nobreza de minha gente. Receber Bom Dia de quem não se conhece já surpreende. Faz qualquer um se sentir bem. Sobretudo para quem viveu em “selvas de pedra”. A Rainha do Diamante chegou a ter 40 mil habitantes em suas Ruas de pedra cristal com nome dos estados da gente que a desbravou e a tornou uma das maiores produtoras de diamantes do Brasil, juntamente com a Chapada Diamantina, na Bahia. Completo agora o contorno da ferradura. Daqui sai. Para cá, volto. Sem, entretanto, fechar a ferradura.
Vim para a posse de Jane.
E ao descobrir encantos que não se cristalizaram na minha mocidade em virtude das andanças para muito, muito longe, já estou ate o pescoço de ideias e projetos. Como ficar apático? Indiferente? Insensível a tantos desafios? Não me coloco como filho pródigo. Sou voluntário de minhas raízes.
Eu não sei viver sem desafios. Foi assim em Moscou. Foi assim em Nova York. Em Xangai. Em Cuiabá. No governo do estado de MT. Para a minha terra natal estarei sempre disponível para as pequenas-grandes intervenções urbanas. Aquelas pequenas-grandes coisas que melhoram cidades. Que as tornam humanizadas. Atraentes. Convidativas. Cidades boas para se viver.
A prefeita Jane foi eleita presidente do Consórcio de Saúde da região sul de MT. Mais um desafio. E dos grandes. Já que saúde pública tem sido muito mal tratada pelos governantes. Para enfrentar novos desafios Jane propôs o I Encontro das Prefeitas de MT a ser realizado em breve.
O Carnaval da Limpeza
Povo de longa tradição festeira oriunda do bamburro. Encontrar um diamante grande. Pagar promessa. Oferecer festança para os amigos da catra e do manchão. Quem bamburrava e não festejava caia no ostracismo.
Na criação da Agenda de Eventos sugeri iniciarmos 2013 com o Carnaval da Limpeza.
Não gostei do que vi.
Ruas sujas. Descuido visível. Muito lixo. E o mais grave, lixo jogado nos rios Areia e Bóroro. Águas de Poxoréu. Leitos da história da cidade. O mutirão da limpeza não deslancha como era/é o meu desejo. Com várias máquinas. Dezenas de homens capinando meio fio. Roçando e limpando terreno baldio. Caminhões-caçamba recolhendo entulho e lixo doméstico. Enxada e foice com samba no pé.
Na prefeitura explicam que: a herança é maldita. Máquinas quebradas. Sem peças. Sucata e dívidas por todo lado. Salário atrasado. Mesmo assim Buda está com o “bloco da limpeza na Rua”. E o mais importante: a população ouviu, aplaudiu. Está limpando quintais e terrenos. Há montes de entulho e lixo a ser retirado. Com seis caminhões, equipamentos, e uns cinquenta homens, teríamos a Escola de Samba da Limpeza Geral. Mas a limpeza continua. E a cidade já está mostrando o seu lado bom e bonito.
Pontos de embelezamento
Olga Romanoff, amiga na requintada Velha Rússia, loja de belos, históricos, e caros presentes russos, na Quinta Avenida, ao lado do Pierre Hotel, em Nova York, é a responsável por meu entusiasmo com os pontos de embelezamento de cidades destruídas por terremotos, enchentes, ciclones, guerras. Em dezembro, Poxoréu me pareceu uma cidade em adiantado processo de decadência urbana. Vitima de tsunâme político. Abandonada pelo gestor público. Triste. Melancólica. Desacorçoada. O mesmo acontece com milhares de cidades brasileiras. E o mais trágico: o silêncio da população que se deixa levar pela passividade. Pelo não reagir contra a destruição lenta e gradual da paisagem que dá alma à cidade.
Florir Poxoréu
Saí buscando pontos de beleza natural. Da simplicidade criativa das pessoas. E fui encontrando esquinas, quintais, calçadas, janelas, alpendres, floridos. E fui me entusiasmando com a ideia de Florir Poxoréu. Os becos serão chamados de Alamedas com arcos de flores e folhagens. Banquinhos. Estantes de livros. Mesas de dama e xadrês. Cantinho para um orgão elétrico light ou violão. Queremos dedicar cada Alameda a filhos da terra e a pessoas que foram muito importantes para Poxoréu. Exemplo:
Alameda Rachid Mamede, prefeito da cidade, deputado estadual, padrinho de milhares de crianças. Dele, com quatro anos, recebi uma nota amarela de 1.000 reais. Na época. chamada de abobrinha. Alameda Grunwald, o maior comprador de diamantes de Poxoréu. Percorria imensa região numa mula cinza, garbosa. Em Cuiabá fui seu vizinho na Rua 7 de Setembro com Pedro Celestino. Sua casa tinha pedras do garimpo nas paredes. Alameda Tom Spinelli, várias vezes deputado estadual. Presidente da Assembléia Legislativa. Deputado federal. Presidente do Tribunal de Contas. Alameda Gerulino de Aquino. Alameda Alfredo da Mota Menezes. Alameda Desembargador Juvenal Pereira da Silva atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Alameda Dr. Luiz Sabóia Ribeiro. São tantos os ilustres filhos da terra a ser contatados e convidados a dizer Alô, Poxoréu, Conte Comigo.
Já temos 52 pontos de embelezamento. E o mais importante: com voluntárias.
Donas de casa com seus pequenos viveiros alimentarão a cidade de flores silvestres. Uma baiana com marcas do garimpo nas mãos e no rosto se emocionou: “Feliz estou do Senhor ver as minhas plantas nessa esquina estreita. Ninguém nunca veio aqui me convidar pra plantar mais flores. Se a prefeitura criar um horto florestal eu vou lá plantar canteiros de flores”.
Olga Romanoff ensina: “Atualmente, as cidades da Bósnia, destruídas pela guerra, estão floridas. Há centenas de pontos de embelezamento. A autoestima, o bem estar coletivo, beleza e cordialidade, impulsionam o turismo”. Criam emprego e renda. Desenvolvem o comércio.
O velho Bronx
Conheci o lado ruim do Bronx, em Nova York. Sujo. Prédios queimados. Gangues pelas Ruas se matando. Vendendo e se injetando heroína, o crak dos anos 60/70. Num esforço gigantesco e persistente foram criados Pontos de Embelezamento. Com arcadas floridas, gramados bem cuidados, meio fio pintado. Praças e parques com muitas flores mudaram, para sempre, áreas degradadas do Bronx, Brooklyn, Harlem. O velho Joe Bogart, tio de Evelyn, uma amada-amante, me dizia “a mim não interessa se esses idiotas fumam maconha ou se picam, mas se um f.d.p. pisar ou arrancar as flores que ajudei a plantar, nós vamos cair de pau em cima deles”. Só imbecis pisoteam flores.
Quem não gosta de entrar em uma cidade limpa, com cercas-viva, com fileiras de ipês amarelos, roxos, brancos, quaresmeiras, flamboyants? Cidade perfumada por damas-da-noite, jasmins, flores de laranjeira… Temos que pensar e agir para grandes obras, grandes projetos.
Mas, enquanto o dinheiro não vem, e pode demorar mais ainda, em tempos de Copa do Mundo, para a qual dinheiro não faltará, vamos plantando a flor nossa de cada dia. Mantendo a cidade limpa. Despertando a população, e principalmente, a juventude para pequeno-grande projeto esportivo. E para o Sábado Cultural que lançaremos depois do Carnaval da Limpeza. Espaços e talentos Poxoréu tem. È ir atrás. Motivá-los. Premiá-los.
Mata bonita
Poxoréu, como toda cidade que já viveu seu auge, tem que voltar para si mesma. Seus melhores diamantes estão entre o próprio povo da terra. Usar seus recursos humanos para saltos de qualidade. E sonhar com boas e duradouras conquistas sociais como os nossos pais e avós sonhavam com “pedras” de grande quilate.
Hoje, nessa penúria de gestores públicos. De políticos com P minúsculo. Nesse miserê institucional, moral e ético, cada povo tem que escrever a sua própria História. Cercada de asfalto, e até de pedágio, Poxoréu irá, sim, transformar-se num maravilhoso destino turístico nacional e internacional. Aí vem o trem. Aí vem o aeroporto internacional de Rondonópolis. Bem pertinho.
Suas estradas, vales, seus rios, seus morros, sua mata bonita, forte. “Do verde que te quero verde“. Devem ser defendidos, pelo bem de todos que a cercam, principalmente, pelos barões do agronegócio que vivem em cidades vizinhas, ricas, porém, tristes. Cidades sem sombra, sem pássaros, e com pouca água.
As águas de Poxoréu
Cercada de rios e córregos por todos os lados. Quem quiser defender o Pantanal, Patrimônio da Humanidade, tem que defender as águas de Poxoréu. Rios. Muitos rios. Córregos. Muitos córregos. Àguas quentes. Nascentes por toda parte. A exuberância ainda primitiva das águas é simplesmente impressionante.
È um pedaço virgem do centro da Terra. O governo federal. As ONGS que trabalham com recursos hídricos sustentáveis devem investir na preservação das ainda boas águas de Poxoréu.
Para que todos desfrutem desse tesouro nacional. È super inteligente investir na conservação das fontes e mananciais de Poxoréu. Jarudore, por exemplo, é um pedaço do paraíso no centro oeste brasileiro. Nas Américas.
Aposentadoria em Poxoréu.
Parece propaganda, mas não é. Para estimular o comércio, a venda de imóveis, praticamente estagnada. Criar empregos. Alternativas de cultura e lazer, penso em motivar, convidar, aposentados, bem remunerados, a construir, a morar, e a desfrutar da tranquilidade e da beleza da única cidade de Mato Grosso dentro de uma mata bonita.
Cidade da cordialidade.
Da hospitalidade, da cordialidade, da não violencia. Do silêncio que restaura. Do gemer e bater das águas. Da batucada de pássaros diurnos. Daquele galo que canta lindo, impreterivelmente, as 2 e 40 da madrugada, lançando seu despertar musicado, forte, inigualável, “para além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte” que é o Morro da Mesa. O nosso “Pão de Açucar”. Sem nenhum tipo de poluição.
Há que ter a riqueza de quilômetros e quilômetros de soja plantada em terras que pertenciam à mãe-Poxoréu. Mas há que ter a beleza desses montes preservada. Desse verde forte de chuva constante. De clima ameno. Aposentar-se e viver bem em Poxoréu é a melhor e mais barata opção do momento. Uma decisão inteligente e saudável. Aguardem. Logo, logo, será in morar em Poxoréu. The City protegida pela mata bonita.
As pedras de Poxoréu
O cascalho. O diamante bruto. E as pedras polidas que serão joias.
Como o diamante está lá no fundo, na centrifuga da terra, é preciso tirar terra e cascalho, muito cascalho. Daí montes e montes de pedras de garimpo às margens de rios e córregos. Atualmente, usadas como alicerçe e na concretagem de construções. Dragas. Máquinas pesadas continuam escavando, retirando areia e pedras, sem benefício para o município. Muito pelo contrário, deixando erosão e destruição. Os rios Bóroro, São João e Areia são os mais “atacados” e assoreados. Sem fiscalização, carretas e mais carretas saem de Poxoréu sem pagar o dizimo social, ambiental. Levando riquezas naturais, na Moral Bial. Isso num município com baixissíma arrecadação de impostos.
O pó das pedras do garimpo será de grande valia comercial para produtos farmaceuticos. Beleza. Estética. Decoração. Máquinas. Embalagens. Chineses e canadenses mostram-se interessados em investir na produção do pó mineral das pedras do garimpo de Poxoréu.
Poxoréu tem talentos.
Pedras do garimpo lapidadas e transformadas em anéis, pingentes, brincos, pulseiras, colares, com a beleza naturalíssíma das pedras.
“Por enquanto essas joias em ouro branco e ouro de 14 e 18k estão sendo finalizadas em outros estados”, informa a vice prefeita Lena Guedes, uma entusiasta do uso comercial não poluente das pedras do garimpo. “Mas em breve elas serão fabricadas com mão de obra local. Seremos um centro mundial de belas e inigualáveis joias”. Lena Guedes é presidente do Diamante Clube onde haverá 3 dias de folia e de alegria: sabado, domingo e terça de carnaval. Na segunda feira acontecerá o desfile de blocos. Ela organiza, anualmente, a Festa do Pequi.
Para amigas de ontem, de hoje, e outras a conquistar, comprei algumas joias, principalmente, anéis. O preço é bom. A qualidade excelente. E você recebe a magia, a vibração e a proteção dos cristais do centro da terra. De graça. Uma dádiva dos Pajés e Mestres dos Anéis que há séculos povoaram esse pedaço de paraíso.
Aqui continuo falando sózinho.
Em Moscou, Estocolmo, Nova York, São Paulo, em Cuiabá, graças a Deus, eu não ouvia respostas de mim mesmo. Ainda bem. Mas, em Poxoréu, falo, assovio, canto, e recebo a cada minuto, a cada olhada, uma resposta da natureza. È o trovão que adoro. ( Sou de Àries, signo do fogo e do trovão, Zeus e Xangô). Sinto-me criança, outra vez, deixando-me molhar pelo borrifo de chuvas prolongadas. A natureza mostra e me responde com suas formigas carregando folhas para o Castelo de Areia vermelha. Pelas araras. Tucanos. Papagaios. Pergunto e os pássaros respondem. Rãs. Sapos. Minhocas. Na estação das chuvas, a bicharada está em festa.
A nossa Route 66
Na Route 66/USA abasteci um Mustang 72 no posto de gasolina de pedras semelhantes as do garimpo de Poxoréu. A tercceira imagem é semelhante à Rota para Jarudore a ser asfaltada na gestão Jane. Terra dos rituais dos criativos bóroros. A ideia é promovermos a Rota do Garimpo. A Rota do Pequi. A Rota do Diamante Azul, que nunca foi encontrado, mas existe. A Rota da Lama do Garimpo que Rejuvenece.
A mundialmente famosa Route 66 continua levando gente para os Estados Unidos. Poxoréu será o destino ideal para a nossa Route 66. Motoqueiros com ou sem Halley Davidson. Pedais de todos os pneus. Land Rover. Jeeps. Tração nas rodas para as subidas mais ingremes e mais interessantes. Para a rapaziada do camping. Para esotéricos e alquimistas. Para empreendedores a nossa Route 66 oferece excelentes oportunidades no ramo da hotelaria light, de construção horizontal, os conhecidos dormitórios Cama e Mesa. House para jovens e idosos.
Poxoréu é ideal para Spas.
Para centros de estética e beleza. Resorts. Clínicas especializadas. Já se fala aqui em campos de golfe. É só olhar no mapa. Pesquisar os vários caminhos do Rio, de São Paulo, de Brasília. E chegar. O cuiabano precisa descobrir Poxoréu. Dirigindo tranquilamente sairá de casa as 9 da manhã de sábado ou feriado e ao meio dia alomoçará em Poxoréu ou em Alto Coité. Sem estresse. As crianças vão adorar. A esposa-amante também. Não há motel. Mas há trilhas do amor. Chamadas de matel. Uma rapidinha ou prolongada, ao ar livre, com o cantar erótico do Galo de Poxoréu salva e apimenta qualquer relação.
E peixe, muito peixe.
Aqui se vê males que vem para o bem. Milhares de crateras, buracos imensos, herança do garimpo, que exige ir fundo, muito fundo, para o momento de êxtase do orgasmo mineral com a pedra desejada. Mas o que fazer desses buracos? “Viveiros de peixes” diz vibrando com a ideia o ex-prefeito Lindbergh Nunes Rocha, filho do patriarca e cofundador da cidade, o sempre lembrado prefeito, deputado estadual e federal, Joaquim Nunes Rochaa, o Rochinha. De fato, com tantos rios, come-se pouco peixe em Poxoréu. Mais em breve poderá haver abundância de peixe para melhorar a qualidade nutritiva da alimentação local, que pela tradição garimpeira é de arroz-feijão-carne.
Poxoréu poderá sim abastecer as cidades vizinhas de peixe. Para Rondonópolis, por exemplo, que deixou poluir o seu belo Red River. O Rio Vermelho já foi um dos mais piscosos do centro oeste brasileiro. O dourado do Red River era famoso, internacionalmente. O peixe de Poxoréu nascerá em aguas de qualidade superior. E isso faz a diferença no peso e no sabor do peixe de viveiro.
Pode acreditar. Se as nossas sugestões vingarem. Se passos forem dados em direção ao novo. Se tiverem coragem de penetrar no “desconhecido” já que inovar é fazer aquilo que ainda não foi feito, Poxoréu exportará peixes de excelente qualidade. E outros “peixes” como frutas, legumes, hortaliças, artesanato, joias…Já contatamos grife internacional. Roupas serão cortadas, trabalhadas, costuradas, com um Poxoréu style.
Quem foi Rainha nunca perde a majestade
O Diamante Clube construido por garimpeiros. Vem ai o Sétimo Festival do Pequi 2013. Igreja de pedras do garimpo no Monchão Dourado. Casas construidas com as pedras do garimpo são mais refrescantes. Mais sólidas. Higiênicas. Depuram o ambiente.
Há mais, muito mais, no meu Brain Bank. Faço um break dizendo que quem foi Rainha do Diamante nunca perde a majestade. O garimpo deixou sequelas. Mas, deixou também altivez e garra para sairmos do buraco e chegar à superficie de imensas alternativas e possibilidades. Sem contudo degradar a beleza reinante. Assim como a natureza com o diamante lhe deu dias de glória e riqueza é exatamente a sua natureza, o seu entorno, seus rios, pedras e montes, que farão de Poxoréu a melhor cidade de Mato Grosso para se viver.
Poxoréu tem duas riquezas: sua gente e sua natureza.
Esses são seus grandes trunfos. Seus principais “produtos”. È com eles e por eles que cativaremos que faremos parcerias com empreendedores do bem e da modernidade. Portanto, não podemos repetir erros do passado. Nem descobrir a pólvora do desenvolvimento a todo custo. Poxoréu não deve acolher empresários trogloditas. Canibais do progresso sem nenhum compromisso e respeito pela historia e estórias da terra, que estupidamente, chegam, se escondem nas ilegalidades e vão patrolando e destruindo.
Venha ajudar Lapidar Poxoréu
Pronto, acabou o comercial. Não ocupo cargo na administração municipal. Sou voluntário de minha história, de minhas raízes. Mas, como disse, vim, vi, e gostei dos desafios. Ajudar a Lapidar Poxoréu é um das coisas mais gratificantes neste momento de minha vida. O meu Brazilian Day agora é aqui. Poxoréu é a minha Nova York. E se você nasceu em Poxoréu, venha banhar-se nas águas de sua infância. Se você tem parente e amigo em Poxoréu, venha. Se você está com estresse, depressão, melancolia, saudade, decepção política, amorosa, venha curar-se com o vento frio e quente canalizado pela mata bonita.
Mande suas sugestões, ideias, críticas, para a prefeita Jane, a guerreira, a Amazoniada, desse pedaço de chão brasileiro. E se você nunca ouviu falar ou nunca esteve em Poxoréu, venha. Aqui você será Most Welcome. E se tiver um dinheirão ou um dinheirinho para investir em negócios do bem, do bom e do bonito, melhor ainda. Venha ajudar-nos a Lapidar Poxoréu!
————————————————————————————————————————
Meus agradecimentos a Rony Rocha, o Resolvedor, pela companhia sempre agradável e boas dicas da cidade.
E a Jailton Xavier por fotos aqui publicada;
Para o Carnaval no Diamante Clube Edilson 66.9631 4330: Liza 66.9979 7401
————————————————————————————————————————-
Encaminhe as boas novas opinativas. www.oreporternahistoria.com.br
Escreve que eu publico: www.oreporternahistoria@gmail.com