A pirâmide de Mitterrand

 

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Choque e repulsa quando vi a pirâmide do Louvre naquele espaço aberto e majestoso. Um cisco no olho. Entulho na importância e grandeza do museu. Lá estive duas vezes, antes daquela aberração lunática do presidente socialista François Mitterrand que contratou o arquiteto chinês M. Pei, famoso por juntar o clássico com o moderno, para resolver o congestionamento de pessoas com três novas entradas em 603 losangos e 70 triângulos de vidro. A pirâmide de 20, 6 m de altura de aço inoxidável e vidro foi inaugurada em 30-3-1989.

Por que, entre opções, uma pirâmide, e outra invertida, para resolver a entrada de pessoas? E sujar a imagem do Louvre?

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Disseram que era “complexo faraônico de Mitterrand”. “Ele quer ser lembrado como aquele da meã culpa francesa pela Batalha das Pirâmides, na qual Napoleão venceu os mamelucos e derrotou sultões egípcios”.

Com o tempo, e as concessões culturais que a França faz ao multiculturalismo, a pirâmide é unanimidade. Vi e vivi em grotescas unanimidades arquitetônicas na Rússia e no bloco socialista.

Quem ousaria discutir a unanimidade de Brasília criada por Oscar Niemayer, ícone da esquerda brasileira? Só mesmo o reacionário da direita, Nelson Rodrigues: “toda unanimidade é burra”. O “faraó socialista” François Mitterrand morreu sem contar seus sonhos de eternidade ao massagear o ego de muçulmanos. Eleitores.

Por que tanta Fraternité e Igualité pondo em risco a Liberté?

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Com os ataques terroristas na França governada pelo socialista François Hollande; com os assassinatos em Paris administrada pela socialista Anne Hidalgo; no país da Liberté, Egalité, Fraternité, que acolhe e sustenta com seus programas sociais milhões de imigrantes, há que se perguntar: por que a França escancarou as suas fronteiras?

Ensinando a Bélgica a fazer o mesmo e alimentar ninhos de terroristas. Pode a cultura sueca, escandinava, conviver com a cultura, fanatismo, e dogmas, dos radicais e simpatizantes do EI?

Leitura equivocada do momento político mundial? Demagogia para atrair eleitores sem considerar os danos à sua cultura, costumes, princípios, tradições? A França paga preço muito alto pelas concessões ideológicas de Mitterrand, e de todos os seus políticos e formadores de opinião socialistas. E serve de palco para mostrar que não se trata de atacar e derrotar o Império do Norte, o capitalismo. A farsa “ideológica”acabou.

Eles prometem destruir a liberdade, a democracia, duramente conquistada em séculos de lutas militares e culturais que vem dos gregos aos romanos aos franceses aos nossos dias. A história mais consistente do Ocidente é a da luta permanente pela liberdade. O Oriente, incluindo asiáticos, e as nações muçulmanas, não lutaram pela mesma liberdade que nós conhecemos. Lá, o Rei, o Califa, o tirano, o clã, a subserviência, o mito, foram- são- predominantes na vida das pessoas.

O Profeta

Meca

Considerado o último profeta de Deus, Muhammad nascido em 570, foi um servo divino na linhagem de Abrão, Moises, Davi, Jesus. Maomé recebeu a visita do anjo Gabriel. Peregrinou levando a palavra santa. Reuniu tribos.  Ao morrer em 632, deixou leis, princípios, costumes, reunidos no Alcorão, a “Biblia” dos muçulmanos.

Quem ficaria com a herança sagrada de Maomé? Medina, Meca? Estourou o racha entre seus seguidores. E a guerra fratricida de xiitas, sunitas, wahhanabitas, zaidistas, ibadistas, alamitas, alevitas, ismaelitas, não cessou desde então. O ódio religioso e tribal, mata, mutila. Tanto que dos onze maiores atos de terror do Estado Islâmico 10 foram em países de maioria muçulmana. Paris foi o grande começo do apocalipse que promete destruir os infiéis. Nós, os servos do Diabo.

“Eu rezo para que Alá rompa as costas daqueles que se opõe a ele. Os soldados e seus admiradores os exterminarão” escreveu o “belga” mentor dos assassinatos em Paris.

Não existia capitalismo, Estados Unidos, Brasil, e o império otomano, (muçulmano) já dominava três continentes.

untitled  império-otomano-turquia-48031996Se as nossas TVs, lideradas pela TV Globo, tivessem Debates, Momentos de Opinião, em horário nobre dedicado à história nacional e mundial, o povo saberia que séculos antes de Cristovão Colombo e Pedro Alves Cabral nascerem, quando não se sabia que existia o continente americano e o Brasil, o império otomano, (muçulmano), reinou, a ferro e fogo, em três continentes por 623 anos até a Primeira Guerra Mundial e a unificação da Turquia em 1922.

Com o fim do império romano, com o racha cristão e o enfraquecimento da Igreja Católica, muçulmanos conqquistaram Constantinopla, venceram o império Bizantino. E foram penetrando da Pérsia à península ibérica. As recentes guerras na Bósnia, Croácia, Sérvia, foram/são frutos das batalhas de muçulmanos e cristãos. Entre as Repúblicas Socialitas Soviéticas que eu conheci destacavam: Azerbaijão, Casaquistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Usbequistão, de maioria muçulmana.

“A culpa é dos Estados Unidos. Sem o capitalismo não haveria terrorismo”. Os mobilizados de Lula continuam repetindo dogmas e mantras. Professores da esquerda deveriam ler para atualizar, repassar, a história do império otomano. E a de seus herdeiros.

América e Brasil

biografia-de-cristovao-colombo Pedro Alvares Cabral

Foi graças ao bloqueio imposto pelos muçulmanos aos caminhos que levavam às especiarias, madeira, lã, pólvora, que América e Brasil foram “descobertos”. Portugal e Espanha foram forçados a buscar saídas, pensar soluções com os grandes navegadores Vasco da Gama, Cristovão Colombo, Pedro Alves Cabral…

È óbvio que em seis séculos, e antes do contato com ocidentais, os povos muçulmanos criaram maravilhas na tecnologia de guerra, navegação, arquitetura, comércio. Criaram cidades impondo seus Chefes, Mestres, instituições, cultura, estilo de vida, tradições.

O choque cultural, econômico, social, foi inevitável.

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As navegações, o desenvolvimento mercantil, as leis do mercado, o nascente capitalismo, a revolução industrial, foram mais fortes. Pois que no cerne de tudo estava o desejo de liberdade. Livrar-se do Califa, Sultão, do Rei, do Tirano, Ditador.

Com a Revolução Francesa, o ocidental conquistou mais liberdade pela melhoria e promoção pessoal. Já o oriental submeteu-se como súdito dependente do Califa, Rei, do Chefe, do mito, dogma, do fundamentalismo.

O império otomano perdeu força. O islamismo ficou confinado no Oriente dominado por clãs vivendo do mínimo ate a descoberta do petróleo que produziu oligarquias, reinados, califas bilionários. As grandes massas muçulmanas dependentes do Estado e da Religião continuaram pobres.

Sem liberdade para criar, os teólogos, filósofos, escritores, poetas, artistas, perderam energia, ímpeto, iniciativas. Não há no século XX registro de obra, grande, inovadora, de contribuição científica ou literária do islã. Com exceção dos ricos de petrodólares, as massas muçulmanas vivem das tradições do passado longíquo. O mundo muçulmano oriental não contribuiu para o desenvolvimento cultural e social da humanidade.

Entre na história.

Hugo e Kadafi

Leia, veja, enxergue, reflita, sobre a confusão ideológica de Lula, Dilma, Marco Aurélio Garcia, Stédile, Delubio, Vaccari, José Dirceu, Gilberto Carvalho, Tarso Genro, Maria do Rosário, Marilena Chauí, teólogos, filósofos, diplomatas, da esquerda mobilizada, em defender o relativismo no diálogo com terroristas. A premissa do esquerdismo sectário, corroído pela corrupção e pelo poder a qualquer preço é: a culpa do que acontece no Oriente Médio é dos Estados Unidos. O bode expiatório. O diabo capitalista que derrotou o anjo comunista.

Discípulo e teleguiado de Hugo Chávez, Lula saiu pelo mundo dando abraços públicos na escória terrorista, fazendo acordos secretos, sem nenhuma serventia para o Brasil, já que seus amigos, irmãos, camaradas, estão presos ou mortos. Contaminou a escola, a universidade, a imprensa, os formadores de opinião, a juventude que ainda acredita nele, repetindo de Hugo Chávez, o mais cretino discurso de nossos tempos: a culpa da pobreza e do atraso das grandes massas muçulmanas é dos Estados Unidos, é do sistema capitalista.

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Então, devemos destruir o inimigo da cultura e da ordem muçulmana. Essa, a herança de Hugo Chávez e seus seguidores: destruir o capitalismo, o Império do Norte, acabar com Obama, El Negrito de Washington.

Latinos por islamismo

Muito bem nutridos pelos petrodólares de Hugo Chavez os governantes da esquerda latina aplaudiam e homenageavam lideres terroristas. Mas, eis que o Estado Islâmico ataca a França socialista, a Paris pátria-mãe de todos os imigrantes do mundo. Atacada, covarde e barbaramente, por crianças-rapazes nascidos, alimentados, educados, por seus muitos programas sociais. E a liderança esquerdista ficou muda. Cadê a solidariedade concreta, visível, à socialista Ana Hidalgo, primeira mulher prefeita de Paris?

Jovens assassinos de pais imigrantes que saíram da barbárie, da miséria, da perseguição, para respirar a liberdade de sorrir, brincar, se divertir, dançar, usar jeans, beber vinho, amar e ser amado, sem preconceitos e dogmas. È nojento, ver pela web, brasileiro defendendo o “politicamente correto” do governo e o silêncio das mobilizadas que não protestam contra a exploração da mulher estuprada, escrava sexual, desclitorizada no mundo muçulmano.

Sem informação, cultura política e histórica, há brasileiro que não consegue distinguir o imigrante que constrói do imigrante que destrói.

“Vamos destruir os templos da história e cultura dos infiéis”.

imagesCITYBE8V Siria: Isis decapita e appende a colonna studioso a Palmira

Para os cavaleiros do apocalipse que se apegam a mitos, dogmas, ao atraso, mas, usam tecnologia de ponta para matar, toda e qualquer cultura pré-islâmica é blasfêmia. Portanto, é válido e santificado pilhar e destruir sítios históricos como Palmira, cidade romana de 2 mil anos. Assassinar Kaled Al Assad, 82 anos, enciclopédia viva, defensor das preciosidades históricas de seu pais e da humanidade.

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Na lista do terror: o túmulo de Napoleão, o Arco do Triunfo, a torre Eiffel, o Louvre, o Coliseu, as catacumbas romanas, o Vaticano, o museu Hermitage, o Bolshói, as igrejas da Praça Vermelha, o Big Ben, a Estátua da Liberdade…

De concessão em concessão, acuados pela propaganda ideológica e pressão esquerdista, chegamos a essa loucura. Poucos tentaram estudar, debater, criticar os fanáticos, e as mentes programadas para destruir, matar.

Nunca antes na história desse país.

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Quando o presidente do Brasil repete o nunca antes na historia desse país ele arrota a filosofia totalitária, fanática. Ou seja, nada existiu antes dele. E se existe é preciso destruir.

Os guerreiros do terror e seus simpatizantes querem acabar com a história que os ameaça. Dizem que depois da destruição virá a calma de Alá. Limpa, boa, Forever. Mas, transformação e mudança é a essência da vida.

Com calma e repouso permanente, estagnação, não haveria vida humana. E isso é letal aos inertes, mobilizados, robotizados, vidiotizados, que se deixam levar por minoria combatente ativa. O mito e o fundamentalismo são inimigos das ações em direção ao Progresso, à Liberdade religiosa, social, individual.

Será uma guerra longa, com muita bomba e muito sangue! Lute pela sua liberdade! Lute pelo seu estilo de vida!

——Trilha sonora:

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*Jota Alves hasteou a primeira bandeira brasileira na Rua 46/Little Brazil, fundou o jornal The Brasilians, criou o Brazilian Day em Nova York. Formado em Direito Internacional, Moscou. Exerceu as funções de Secretário de Governo em Mato Grosso. Edita com Adriana Berger www.odiadobrasil.com.