Crescemos ouvindo, repetindo, acreditando, no maior futebol do mundo. Na maior floresta tropical do mundo.
No maior carnaval do mundo. No maior rio do mundo. No maior milagre econômico do mundo. Em Getúlio Vargas, no mundo, o maior Paizão dos trabalhadores. Em JK, o criador no planalto central do Brasil, da mais nova civilização do mundo.
Acreditei em Lula, o líder mais carismático e honesto do mundo. Maior que Getúlio, Perón, Fidel Castro, Hugo Chávez. Acreditei na mulher presidenta mais competente do mundo.
Passei 40 anos no exterior. 30 deles em Nova York- tambor do mundo- promovendo e divulgando as “maiores belezas naturais do mundo”. Com publicações- o prefeito de NY, Edward Koch com exemplar do jornal The Brasilians. Quinze anos consecutivos com o Carnaval do Brasil- a oitava maravilha do mundo- no mais famoso hotel do mundo . E o Brazilian Day, a maior celebração verde amarela no mundo. ( Com o prefeito de NY no palco do terceiro Brazilian Day)
Corrupção made in Brazil, produto de exportação
Portanto, não me contentaria com o Brasil republiqueta de Corruptos Subdesenvolvidos. Chinfrim. Praticando corrupção de país de Terceiro Mundo. No Sir! A nossa corrupção é Oficial. Bem maquiada. Sofisticadíssima em todos os poderes da República, e no entorno deles. Brasileiros ensinam governantes de países emergentes, principalmente, os do socialismo bolivariano, como corromper e como deixar-se corromper. Sem o velho troca-troca corrupção não é tão gostosa e viciante.
O departamento de Justiça dos Estados Unidos, para horror da ideologicamente confusa Marilena Chauí, Honoris Causa em revolução proletária, que acusa o Juiz Sergio Moro de ter sido treinado pela CIA para perseguir os companheiros dela, e principalmente, Luiz Inácio Lula da Silva, que se auto proclama o homem mais honesto do Brasil (do mundo), divulgou o mapa de países nos quais empreiteiras brasileiras deitaram e rolaram.
“No Brasil a corrupção teve respaldo ideológico, socializante, criando vínculos muito fortes. O operário Lula e a guerrilheira urbana Dilma Rousseff eram garantia para que empreiteiras agissem mundo afora. Sem os dois presidentes os lobistas não ousariam tanto em nome do Brasil. No Peru, ganharam licitações de bilhões para construção de gasodutos. Pagando propina, é claro. (Professor Bustamante, Lima).
Na Venezuela, foram US$ 98 milhões. Na República Dominicana, US$ 92 milhões.
No Panamá, foram US$ 59 milhões. Na Guatemala, US$ 18 milhões. No Equador, US$ 33, 5 milhões. Na Argentina, de 2007 a 20015, 35 milhões de dólares. Há muito mais na presidência de Nestor Kirchner marido de Cristina, a presidenta de los hermanos, carne e unha com a presidenta Dilma. Na Venezuela, 98 milhões de dólares. No auge da amizade Lula-Hugo Chávez jorrou dinheiro, recursos humanos, empréstimos, para a Pátria do Socialismo Séc. 21.
Repatriar dinheiro de paraíso fiscal já não é tão difícil.
Quero ver repatriar dinheiro de “paraíso socialista”. Modalidade criada e aprimorada nos dois mandatos do presidente Luis Inácio. É o Brasil dando aulas de sofisticação na lavagem de dinheiro. Nem Karl Marx poderia imaginar tamanha maestria capitalista com socialistas. Há dinheiro, muito dinheiro, em paraíso socialista, resultado da intermediação dos empréstimos autorizados pelo governo brasileiro. Doação e perdão de dividas na África não saíram de graça. Afilhados de lá e de cá ganharam na transação.
Nos anos oitenta, dourados e charmosos da cocaína, o mega traficante Pablo Escobar lavou dinheiro, muito dinheiro. Mesmo assim, fichinha, uma merreca, ( citando frase predileta de Lula para explicar “pouquinho de propina, nada sério”) em comparação com a Corrupção made in Brazil, o nosso mais consistente produto de exportação.
‘O maior caso de suborno da história’
Rápido e eficiente, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu e divulgou números, fatos, nomes, do “maior caso de suborno internacional da história”. Odebrechet e Braskem pagaram milhões de dólares para agentes governamentais corruptos em três continentes: Africa, América do Sul, América Central.
Mais de cem projetos (com suborno) na: Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela. A Odebrecht recebeu US$ 3,3 bilhões em contratos de obras públicas. No Brasil, a Braskem pagou US$ 349 milhões em propinas para fechar obras de R$ 6,3 bilhões (US$ 1,9 bilhão).
Stephen Richardson do FBI disse que a cooperação da Polícia Federal e de procuradores do Brasil foi fundamental. “Nenhum país, departamento ou agência pode lutar contra a corrupção sozinho, é necessário um trabalho em grupo. Este caso (da Odebrecht) ilustra a importância da parceria”.
Eles conseguiram tudo isso sozinhos ?
Claro que não. Você não precisa ir à Espanha para gostar de música espanhola. Nem aos Estados Unidos para gostar de jazz e blues. Meu amigo Geovanelo nunca foi a Buenos Aires, mas, dança tango como argentino.
Basta ler, acompanhar, ficar tunado com o que acontece em seu país e não se deixar mordido pela zika ideológica, tecnológica, fundamentalista, para perceber, captar, entender, como Lula governou o país.
“Sem nunca ter lido um livro. Não preciso de diploma universitário para governar o Brasil. Tenho experiência para dar e vender”. E tem mesmo. A elite de seu período de governo presa, investigada. A elite das empreiteiras do Brasil, presa, investigada. E, ele livre, dando entrevistas, apontando dedo para Juízes, e dizendo-se candidato em 2018.
Lula no dia 1 de janeiro de 2003 ( na posse presidencial): “Não permitiremos que a corrupção, a sonegação e o desperdício continuem privando a população de recursos que são seus e que tanto poderiam ajudar na sua dura luta pela sobrevivência. Ser honesto é mais do que apenas não roubar e não deixar roubar. É também aplicar com eficiência e transparência, sem desperdícios, os recursos públicos focados em resultados sociais concretos”.
Abrindo portas para empreiteiras brasileiras.
Por mais preparado, leitor de Maquiavel, conhecedor de Rasputin, o Príncipe Marcelo Odebrecht não chegaria aos píncaros da glória e fortuna sem a inércia, complacência, sem o “não sei, não li, não ouvi, não vi” e o lobby do presidente Lula que se justificava “abro caminho e portas para empreiteiras brasileiras”. E abriu mesmo.
Internamente, em algum momento de sua trajetória presidencial, Luís Inácio foi cooptado pelo charme suave, tranquilo, eficiente, de José Carlos Bumlai, que abriu as portas do Alvorada, do Planalto, do Aero Lula, para outros lobistas competentes.
Externamente, Lula foi seduzido pelo sempre febril e falante Hugo Chávez, criador do socialismo bolivariano do século 21. Em noitadas ideológicas com o melhor rum do Caribe, charuto cubano y otras cositas mas, eles decidiram o futuro da América Latina.
A diplomacia brasileira sob a batuta de Celso Amorim passou a desferir pancadas de baixa intensidade nos Estados Unidos.
Lula distanciou o Brasil dos centros de Saber, Conhecimento, Ciência, Tecnologia, Pesquisa, Modernidade, e foi aninhar-se nos afagos ideológicos de Omar Kadafi, Mubarak, Ahmedinejad, Hugo Chávez, Evo Morales, Noriega, Obongo, Fidel Castro, Nestor e Cristina Kirchner…
Seu discurso e comportamento eram de Terceiro Mundo quando não existia mais Segundo Mundo. A partir daí Luís Inácio Lula da Silva nunca mais foi o mesmo. O mapa da corrupção praticada por empreiteiras brasileiras mostra com clareza que ela foi mais profunda e consistente nos países nos quais Lula tinha amizades ideológicas e afinamento político. Sem Lula (e Dilma) Eles não teriam ousado tanto. Conseguido tanto.
E, no Brasil, Legislativo e Judiciário, em Brasília, todos sabiam o que se passava. Os magnatas da nossa imprensa, seus formadores de opinião, editorialistas, jornalistas da esquerda e da direita, novos ricos, emergentes da propina, redes sociais, líderes religiosos, artistas, intelectuais, todos sabiam que o Brasil emprestava dinheiro para ditadores. Perdoava dívidas. Doava dinheiro, muito dinheiro, para paraísos socialistas, bolivarianos. E, todos, deixaram o barco correr.
Todos sabiam que Lula se tornara lobista da Odebrecht, que o Príncipe Marcelo pautava o governo, e todos deixaram o Aero Lula voar. A corrupção se alastrou por todos os estados brasileiros. O governador do meu Mato Grosso continua preso.
Não há no país um só Tribunal, Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores, Prefeitura, Secretaria, autarquia, sem o vírus da corrupção.
O governo Lula- Dilma contaminou e intoxicou a tudo e a todos. Criou geração de corruptos. “Quando sabe-se que a corrupção está lá em cima, é impossível freá-la aqui embaixo”.(Pastor Rufino, Goiânia).
Eu que trabalhei, batalhei, sofri, chorei, pela imagem positiva do meu país no exterior, não sei se alegre ou triste fico com o OSCAR da corrupção made in Brazil. A maior do mundo!
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