No país da fofoca, factoide, fake news

Na caverna, humanoide diz para humanoide: “Não espalha. Mas, esse menino que acaba de nascer, pode ser meu. Enquanto Ele caçava, ela trepava”. Nasceu a Fofoca

 Antes de chegarmos aos dias atuais, com o Supremo Tribunal, ocupado em encontrar e condenar fofoqueiros, e, por não ser filósofo, antropólogo, cientista social, vou fofocar sobre factoide e Fake News, históricos. Aceitos pela humanidade instruída.

Afinal, eu nasci há 4 mil anos atrás. Vi, vivi, convivi, com gente e coisas maravilhosas. A história oral é a mais forte e duradoura de todas. Nela, fofoqueiros, por razões e interesses, deitaram.E rolam.

Com sexo oral, Cleópatra dominou Júlio Cesar e Marco Antônio

O fofoqueiro sexually oriented espalhou: “Com sexo oral, Cleópatra dominou os dois romanos mais poderosos”.

   

É claro que havia sexo oral em Roma. Mas, “pesquisadores” juram que a Rainha do Egito sofisticou o ato de chupar homem e mulher. Ensinava mulheres a “derrubar” generais e soldados romanos, no boquete. Arma de guerra, dizia. No livro de Shakespeare, não há nada disso. Mas, o que seria do mundo sem fofoqueiros- as.

Nero tocou fogo em Roma

O cinema americano massificou conhecimentos. Aprendi mais nos épicos de Cecil B.de Mille, e nos filmes Quo Vadis, o Manto Sagrado, Spartacus, Roma Cidade Sitiada, Atila, o Rei dos Hunos, do que nas monótonas e repetitivas aulas de história.

Invenção, “criatividade empresarial do cinema”, interesse religioso, impuseram “verdades”. Uma delas: O imperador Nero mandou tocar fogo em Roma.

A cidade, a mais desejada, a New York daqueles tempos, cresceu em ruas sujas e becos escuros. Não havia papelão, zinco, alumínio. Barracos de madeira, casas de palha, faziam de Roma uma favela. Incêndios aconteciam com muita frequência.

A perseguição aos cristãos estava no auge. Daí para o factoide cinematográfico, por audiência, foi fácil. Nero, o louco, mandou incendiar Roma, enquanto tocava a sua harpa. O Fake News do repique: Nero culpou os cristãos pelo incêndio.

A fofoca é um produto cultural.

Reflete o nível moral, social, educacional e cultural de um povo. As novelas da TV Globo, substituindo o cinema, os teatros universitários, colocou-se como parâmetro cultural, ensinando: a intriga, o fuxico, o boato, o mexerico, a falsidade. Ingredientes da fofoca, do factoide, do fake news.

Há fofoca sueca, italiana, francesa, cubana. A nossa, evoluiu em passos feios e perigosos. Chegamos ao Factoide e ao Fake News, destruidores. Agora, perseguidos pelo Supremo Tribunal Federal. É bem Brasil!

  Sou do tempo do fogão a lenha, da casa de palha, da lamparina. Do Amigo da Onça. Nos garimpos de Poxoréo e Coite conhecíamos: mexerico, boato, falso testemunho. Havia sim, o caluniador, boca de caçapa, mentiroso, língua de trapo, mexeriqueira, bisbilhoteiro...

Não lembro. Não tenho registro, quando ouvi a expressão fofoca. Na infância: estudar e jogar futebol. Na juventude: tunado com o movimento estudantil, político. Conheci “imprensa marrom”. Textos “venenosos”. Artigos “tendenciosos”. Fanatismo político.

Colunistas sociais

Jornal tinha que ter colunismo social. Bom texto. O esperado “furo” de Ibrahim Sued com as indicações de embaixadores.

  Maneco Muller, Jacinto de Thormes, Zózimo do Amaral, Hildergard Angel, Amaury Junior…Naná Soares, invenção minha, para pagina social do jornal The Brasilians, New York.

Colunistas sociais viviam e circulavam em ambientes conhecidos, “fechados”. Pautavam notícia com leve comentário felino. As socialites mandavam e influíam. Colunista social carimbado como fofoqueiro, seria cortado do círculo das famosas. A critica, a piada política, vinham nas charges. Tivemos excelentes caricaturistas.

Gossip

Nos Estados Unidos: do Cinema, da Broadway, das Celebridades, gossip: rumor da vida privada dos que frequentam a noite, o show business, salões de beleza, festas em iates, o chamado Beautiful People, VIP. Também traduzido como: small talk, dish the dirt, bullshit. Elza Maxwell, foi a Grande Dama da fofoca American way.

 Eu comprava o New York Post para ler a Pagina Seis. A revista Vanity Fair comenta e fofoca celebridades com estilo e informação de qualidade.

Ultimamente, o Fake News maldoso, vingativo, domina o cenário político dos Estados Unidos.

Factoide bem plantado estremeceu as relações Rússia- EEUU

É óbvio que a Rússia não tinha como influir, e não tem como “fazer a cabeça” de americanos para votar em Donald Trump. Bill e Hillary Clinton, Obama, o velho Sanders, chineses, cubanos, venezuelanos, coreanos do Norte, hackers, militantes de todos os matizes, plantaram o Factoide.

Todos temiam, principalmente, a China, que Putin e Trump, Rússia e Estados Unidos, criassem laços comerciais mais sólidos, e se unissem contra o terrorismo a nível mundial. Trump e assessores, comeram a isca do factoide.

Fake News explodiram pelo país. Recentemente, o presidente Trump foi absolvido das acusações. Mas, não vão deixa-lo em paz. Jogarão pesado, e com tudo, contra a reeleição dele em 2020.

Maquiavel, Goebbels, Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Cesar Maia: bons em Factoide

 

Pelo Rádio, Cinema, nos Desfiles, Goebbels moldou, e vendeu bem, o “carisma” de Hitler. (Duda Mendonça, criou e vendeu bem, o Lula Paz e Amor. Mas, propaganda enganosa termina em fracasso empresarial, pessoal).

Jânio Quadros, professor mato-grossense, em São Paulo, soube burilar sua carreira política, meteórica e trágica. Colocava talco no colarinho do paletó velho, amarrotado, para parecer caspa. Comia, sanduíche de mortadela para o “povão” ver. Usou a vassoura como arma midiática. Usou a condecoração de Che Guevara como factoide!

Certa vez, eu e a gaúcha Tânia, depois de almoçarmos bom peixe em restaurante na Visconde de Pirajá, saímos caminhando, quando vimos o alvoroço: o prefeito Cesar Maia, todo de preto, num sol de 40 graus.

A roupa preta isola os raios solares. Boa para o verão”. O Factoide se espalhou por onde Ele queria: colunismo social, fofocas em Rádio, TV. “Cesar Maia, o urubu do Rio”. E daí. Tô na mídia!

Todo esse vai e vem de Rodrigo Maia contra Sergio Moro e Bolsonaro, é Factoide criado pelo pai. Três vezes prefeito do Rio. Envelhecido. O pupilo de Brizola não larga o osso. É vereador. Foro privilegiado.

O Brasil não é um país sério

Foi Charles de Gaulle? Foi diplomata brasileiro? Dita no charme do idioma francês, a expressão filha da puta, correu mundo. Fixou-se. Exemplo, de como uma frase, pode manchar a imagem de um país.

Fofoca pode ser piada, gozação. Pode ser light. Mas, quando cruza a linha da dignidade e descamba para a calunia, difamação, escracho, torna-se perigosa e fatal. Há lares destruídos. Há suicídios por causa de fofoca.

O Caçador de Marajás. O Caçador de fofoqueiros

  O Caçador de Marajás. Naquelas eleições presidenciais: Factoide, Fake News, não estavam na moda. Mas, Claudio Humberto, acertou na mosca. Elegeu Collor, presidente do Brasil.

O Caçador de Fofoqueiros: que a degradação política jogou o Brasil no fundo do poção, não é Fake News. Mas, a degradação cultural e social, corrompe os pilares do Judiciário. Em nenhum pais do planeta Terra, Supremo Tribunal, tem tempo para caçar fofoqueiros. É uma Inquisição, Made in Brazil.

Administradora de fofoqueiros

Neste clima de Pós-verdade, a mídia, Reitores, “formadores de opinião”, políticos presos, estão mais preocupados com frases da ministra Dalmares, com as tuítadas de Bolsonaro, do que com as Reformas, os gargalos econômicos, o desemprego, o atraso tecnológico, o esvaziamento cultural, a corrupção.

Very important: Sem aposentadoria, raspando o tacho, registrei na Junta Comercial: Administradora de Fofoqueiros. Empresa especializada em Factoide e Fake News. Nem anunciei, e já tenho 10 clientes. Todos candidatos em 2020.

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