Columbus Day (I)

20-07-20

Eu ficava na esquina da Rua 46 com a Quinta Avenida, admirando as paradas do Dia do Irlandês, Dia dos Alemães, Spanish Day. Columbus Day, celebrado por italianos.

“Um dia farei desfile na Quinta Avenida com muito verde amarelo, muito samba, muita alegria Made in Brazil”. Conversei com Joãozinho Trinta. Ele topou. Mas, e o patrocínio?

Éramos uns gato-pingado. E para fechar a Quinta Avenida, e impressionar,  precisávamos, no mínimo, de umas 200 mil pessoas. Mas, com fantasias, passistas, batucada, a magia do Brasil, eu colocaria New York aos meus pés. Aos pés do Brasil.

O Brazilian Day é afilhado do Columbus Day

Promovendo, divulgando o Brasil como destino turístico, sua cultura, culinária, moda, nosso povo alegre e hospitaleiro, e como alternativa para investimentos, nunca recebi um centavo do meu país. Fucei. Acreditei. Criei o Brazilian Day para celebrarmos a nossa data nacional. E de espacito, espacito, ficou maiores que os outros Days.

 Conexion. Friendship. Be honest.

Experiência é uma coisa. Vivencia, é outra, totalmente diferente. Era muita ousadia e risco, querer fechar uma rua de New York, sem peso político, sem empresas para bancar o evento.

Um telefonema, abriu as portas dos organizadores do Columbus Day. Explico: O Copacabana Night Club foi o point mais famoso da noite americana. Criado em 1940, dedicado a Carmen Miranda, ao Brasil. Músicos, passistas, fantasias que eu trazia para o Carnaval no Waldorf se apresentavam no Copa.

Para todas as exigências da Cidade, da Policia, as Barracas de venda, Segurança, o Palco, Som, Decoração, eu teria que ter, em 1985, uns 20 mil dólares. Tirar de onde? E agora, Jota? Fizemos show para organizadores do Columbus Day. Não cobrei. Precisava aprender como fechar uma Rua de New York.

Pronto. Permissão para levantar faixas, bandeirolas, cartazes, sindicalistas de elétricos, som, incêndio, instrumentos, palco. E o deposito de 5 mil dólares para garantir o recolhimento do lixo, não foi necessário. Minha segurança pessoal garantida. (Abrindo o BD. Pela primeira vez, o Hino Nacional cantado em New York, pelo coral da Igreja Adventista de Queens)

O meu primeiro Brazilian Day: sucesso com lágrimas

O cantor Miltinho, meu convidado, fechando a noite, cantando, e a neblina de Nova York caindo: Foi um Rio que passou em minha vida. E, eu, engasgado, tentando segurar. Não deu. O choro vinha lá de dentro. Inacreditável. Consegui, na mais competitiva cidade do mundo.

Aí veio Edward Koch, o prefeito Amigo do Brasil, deixando centenas de outros eventos, para subir ao meu palco, e gritar em português: Obrigado Brasil. Obrigado Mister Alves, por esta bela festa em nossa cidade”.

Revolução cultural chinesa. Estado Islâmico. Imigrantes e governadores. 

Nos Estados Unidos. Na França. Na Inglaterra. O eco é igual. Os cartazes, o ativismo, o método, é da agenda da revolução cultural na China. E a destruição já feita, e a ser feita, pelos terroristas do Estado Islâmico. E agora, por imigrantes latinos nos Estados Unidos. Sujar, derrubar, destruir, estátua de Cristóvão Colombo, é o mesmo que islamitas do Estado, destruir Palmira. Queimar igrejas ( Na França, fá foram queimadas, danificadas, mais de 700 igrejas). ( 1.Estátua de Cristóvão Colombo sendo arrancada do pedestal. Tremendo desrespeito aos italianos que ajudaram/ajudam a construir a América. 2. Templo em Palmira de 2000 anos destruído pelos radicais islâmicos) 

Dica de vivência, para o Brasil e os Estados Unidos: Há imigrantes que constroem. Há imigrantes que destroem. Há governadores e prefeitos, imbecis ativistas, acabando com o Columbus Day, feriado nacional criado em 1934. (Próximo RH).

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