Washington, DC de 6 de julho de 2021. Embaixada brasileira Washington, DC
Sr. Jamie Riley/Editor de Cartas -The Washington Post
Caro Sr. Riley,
O editorial “Neste feriado de 4 de julho, vamos lembrar que o futuro da América está em nossas mãos”, publicado no 4 de julho, demonstra profundo desconhecimento da realidade brasileira.
O Brasil é uma das maiores democracias do mundo, que defende a separação de poderes e o devido processo legal. O presidente Jair Bolsonaro foi eleito em 28 de outubro de 2018, com 57,7 milhões de votos, o que representou mais de 55% dos 104,8 milhões de votos.
500 mil imigrantes venezuelanos
Além disso, a sugestão do editorial de que meu país está supostamente movido por “medos” de vários tipos é totalmente infundada. Longe de mostrar “medo dos recém-chegados”, o Brasil até agora acolheu mais de 500 mil imigrantes venezuelanos que cruzaram a fronteira devido a deterioração das condições de vida em um país governado por um regime autoritário, em uma operação que ganhou elogios internacionais de entidades com Agencia das Nações Unidas para os Refugiados ( ACNUR ).
Quanto ao alegado “medo de cidadãos oprimidos que buscam melhorar sua sorte”, só em 2020 o governo Bolsonaro alocou mais de 8% do PIB para combater Corona vírus e suas consequências socioeconômicas e o governo acaba de anunciar mais três meses de pandemia de emergência alivio, medidas sem precedentes entre as nações em desenvolvimento. Para o Brasil, onde uma ambiciosa agenda de reformas está em andamento para modernizar a economia e estabelecer as bases para um crescimento econômico renovado, que deve atingir 5,1% neste ano.
Em vez de oferecer a seus leitores análises baseadas em fatos, o Washington Post insiste em apresentar visões infundadas e distorcidas sobre o Brasil.
Atenciosamente: Nestor Foster Jr. Embaixador do Brasil nos Estados Unidos
Brasil, capital Buenos Aires:
Edilberto Mendes, por duas décadas, editor do jornal The Brasilians: “A desinformação era, e segue abrangente. Jornais da envergadura do New York Times, Daily Post, New York Post, deixavam seus redatores escrever: Buenos Aires, capital do Brasil”. Em Brasília, o presidente Ronald Reagan fez um brinde à Bolivia”.
“Brasileiro no exterior não precisa de Procuração, de aval do governo, para promover e DEFENDER o Brasil de críticas infundadas” dizia Benito Romero, pioneiro da comunidade brasileira/USA.
“Pode-se não gostar do presidente, do ministro, do governador, mas, publicar inverdades, é inaceitável. Embaixador, Cônsul, devem rebater sim. As injurias, ataques, do prefeito de NY e de sua companheira radical, ativista do ódio, ao presidente de pais amigo, além de absurdas, mentirosas. O Cônsul do Brasil em NY deveria ter dado resposta. Se deu, não vi. (Mariana, NY)
Spike Lee, na presidência do Festival de Cannes, arrota ativismo, ao falar mal do Brasil, país que sempre o acolheu bem. Que sempre o deixou à vontade para encontrar o seu Menino do Rio. Não vi, não li, não ouvi, resposta do embaixador do Brasil na França”.(José Gusmão, Lyon).
“Parabéns embaixador Nestor Foster pela resposta ao Washington Post.Há jornais, TV, site, mídia grande, intoxicadas pelo ativismo e militância, em campanha contra o Brasil.” ( Pedro, Boston)
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12 de junho 2021