Ninguém é famoso por si só. Por derrubar Golias, a imagem de David foi glorificada pela “mídia” da época. Continuam dançando os Sete véus de Salomé.
A imagem de Cleópatra entrou na história por conquistar dois romanos, donos do mundo, com uma iniciativa sexual repetida há milênios por milhões: o boquete, sexo oral. (As romanas não chupavam). Cesar adorou. Marco Antônio não voltou a Roma. Enlouqueceu de álcool, boquete e paixão.
A disputa de Espanha e Portugal por novos mundos foi grande. O Brasil não ficou famoso por ser “descoberto” por Pedro Alvares Cabral. Antes dele, Cristóvão Colombo “descobriu a América”.
No meu tempo de vaca- gorda fiquei um mês no Hotel do Guincho, no Algarve, com Nádia, neta de carioca- portugues, recém graduada em assuntos sociais.
Em New York, disse-lhe: “Venha comigo. Dá um tempo nos sociais, vamos fazer o que nunca fizeram, pesquisar os sexuais do Brasil Colônia, Império. Sexualmente curiosa e corajosa, Nádia ajudou-me a fuçar crônicas, pedaços de arquivos, fora do blá- blá- blá oficial histórico.
No Brasil, Gregório de Matos, ousou com seus versos picantes. Mas, tem muita coisa exótica, sexy, da “terra em que se plantando tudo dá”, não conhecida, não divulgada.
O ouro, o papagaio, e o pau- Brasil
Você sabia que o ouro do Brasil, diferentemente do ouro mexicano, peruano, por sua cor, quilate, e textura, foi o preferido das Cortes Europeias? Ouro de Ouro Preto, Ouro Fino, e região, era o mais cobiçado.
Atualmente, são bolsas, perfumes, sapatos, vestidos, joias. Mas, as aristocratas da Corte pagavam alto para ter uma arara, periquito, papagaio falante, e um macaquinho mostrando o pinto para a nobreza.
E o pau vermelho excelente para tingir tecidos, roupas. Uma verdadeira revolução na moda provocada pelo pau- Brasil.
Era o máximo. Era o Brasil sendo “descoberto” pelos que mandavam no mundo. Pessoas influentes, a “mídia” da época, gostavam de tudo que ia do Brasil. A imagem era boa.
Nádia, descobriu que Reis e Rainhas da Europa, gostavam mais dos nossos índios: “o torço, os dentes, as pernas, os braços, diferem dos índios mexicanos, peruanos, atarracados, pernas cambaias”.
Nossas índias, mais limpas, mais apertadinhas
O que conta é a imaginação. A narrativa boca a boca. A fama da imagem. A percepção que gruda. Mais uma descoberta de Nádia: “O jesuíta Pedro Guedes: estive no Paraguai e nos Andes. Mas, a índia brasileira é a mais limpa de todas. Ela lava suas partes intimas com agua misturada com cascas de arvores cheirosas. A nativa brasileira se banha no rio, duas, três vezes. São as mais apertadinhas”.
O negro brasileiro é mais gostoso
E tudo isso foi passando de gerações em gerações. Aí chegou a escravidão. E os negros levados do Brasil para trabalhar na Europa eram os mais disputados.
Nádia encontrou isso: “Madame S.T.P, Toulouse, França: “paguei por um homem de cor vindo de Cuba para trabalhos gerais. Um dia, madame Simony disse que estava com um negro vindo do Brasil que podia me emprestar para “serviços especiais”.
“Foi a melhor escolha que fiz. Cheiroso, retinto. Diferente do cubano, o pinto do brasileiro está sempre duro. Eu, nunca tinha feito por detrás. Achava que era pecado. Ele fez comigo. Gostei. Não sei como descrever aquele jorro branco, quente, na minha cara, na minha boca. Disse para minhas amigas: “se vai comprar escravo, compre um negro brasileiro”. “Ele é mais gostoso”.
Ai, D. João VI chegou trazendo gráfica e pinico. Criou o Jardim Botânico, o Palácio Imperial na Quinta da Bosta Vista (Museu Nacional recém destruído), a Escola de Belas Artes, Bolsas de Estudo.
E aí o jovem compositor Carlos Gomes foi estudar na Itália. E aí, com a ópera o Guarani, ele fez o Brasil conhecido no mundo musical e cultural da época.
Mas, a ideologia do Atraso, dos pseudos- socialistas, dos espertalhões, dos corruptos, nunca enaltece a imagem positiva do Brasil. São bisnetos, netos, sobrinhos, afilhados, dos fanáticos, fofoqueiros, que diziam : “Carmen Miranda voltou americanizada”.
A onda era falar mal dos Estados Unidos a mando do Partido Comunista da União Soviética. Atualmente, militantes lulistas, “minorias”, dominam as universidades, as escolas, os centros culturais, o ambiente artístico, e grande parte da mídia. Só divulgam aspectos sombrios e negativos de nossos índios e negros.
A mesma cantilena do navio negreiro. Do Nós X Eles (invenção de Hugo Chàvez que o papagaio Luis Inácio repete e faz repetir). O papo da destruição da cultura para começar tudo do novo. Resignificar. Perigo do fanatismo talibã. Revanchismo doentio, racismo às avessas.
30 anos falando, escrevendo, batalhando, vibrando, chorando, sofrendo, promovendo, a boa imagem de meu país. Tendo hasteado a primeira bandeira do Brasil no centro de NY- tambor do mundo. Jornal. Programa de TV, Rádio. Criador do Brazilian Day, atualmente o maior evento brasileiro no mundo, sinto-me a vontade, e capaz, de mostrar em 3 edições, de fora para dentro do Brasil, e de dentro para fora, a merda que Luis Inácio Lula da Silva e seu bando de aloprados fizeram com a imagem do Brasil. (Segue)
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