Trilha sonora:
Mais um amistoso entre as seleções do Brasil e da Argentina. 11/10 no estádio Ninho do Pássaro, Pequim, China. 20.05 horas. 9.05/Brasília.
A novidade na seleção é o “veterano” Kaká. Atualmente jogando pelo São Futebol Clube, enquanto aguarda o inicio de sua temporada pelo Orlando, da Flórida, Estados Unidos. O técnico Dunga conta com a boa forma de Neymar.
“Amei o slogan A gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente”. (Vanessa Noronha Tolle, Viena).
“Quero saber detalhes dessa barbaridade de tirar o título Brazilian da maior festa verde e amarela do mundo. A gente luta tanto pela imagem do Brasil e de sua cultura, e insensíveis fazem isso. Vergonha de ser brasileiro? Ou malandragem no uso do BR? Favor fornecer mais informação sobre essa estupidez?” (Marilda, Boston).
“Ninguém trabalha mais pela comunidade como nos tempos de solidariedade na Rua 46. Estão é faturando e cooptando. A TV Globo foi chegando, mostrando deslumbrados na telinha, e vapt-vupt ficou com o Dia do Brasil para seus artistas, novelas, DVD, venda de programas, shows”. (João, NY).
“A TV Globo Internacional nunca produziu nada de relevante para o Brasil ver. Seu carro chefe agora é o Brazilian Day do qual tiraram a palavra Brazilian. E novelas para latinos. Por que os organizadores da festa entraram nesse 171 da Vênus Platinada. Money? “Mamãe to na telinha” (Ricardo, Newark, N.J).
“Aqui na França, não malandragem. Samba, forró, capoeira, MPB, continuam sucesso por toda Europa. Com muito orgulho, cantamos, dançamos e defendemos tudo que tem o nome Brasil, Brésil, Brazilian. (Moacir, Bélgica).
“Brazuca na Europa não tem vergonha do nome brasileiro, brazilian, brésilien. Aqui os caras da TV Globo não cantam de galo.(André/Paris).
Brasileiras/os:
Também levei mais um susto quando li o recall puro e simples da palavra Brazilian do evento que criei em 1985, na Rua 46, Nova York, e do qual participei, direta ou indiretamente, ate o final da década de 90.
Pequena história sobre a importância do nome Brasil. Eu cheguei da URSS com diploma de Direito Internacional. No Brasil, ditadura. Sem lenço, sem documento, sem falar inglês. Fui à luta.
A primeira edição do jornal que fundei saiu The Brazilians. Induzido pela necessidade de penetrar no mercado americano. De gramática e ortograficamente correto fazer-se presente. Quando se é pioneiro em terra estrangeira a autoconfiança às vezes balança. È aquela coisa de não acreditar no próprio taco.
Mas, aquele z me atormentava. Sentia-me incompleto. Troquei o z pelo s e dormi em paz.
Levávamos do Brasil cantores/as, artistas, convidados. Mas, a minha atenção maior era dada à rapaziada, aos músicos e artistas brasileiros que batalhavam em Nova York/EEUU. O palco do Brazilian Day era para eles uma grande vitrine. Era lá que eu estava quando o paraense Mario Castilho puxou o meu braço e disse: “Ele chegou”.
Há centenas de desfiles, datas nacionais, exposições, shows, eventos. Todos sonham com a presença do prefeito de Nova York, o tambor do mundo. Imaginem a emoção e o orgulho de ser brasileiro naquele momento: Edward Koch numa nice, naquele seu jeitão conhecido, camisa pra fora da calça, caminhando entre a multidão da Quinta à Sexta Avenida ( local do palco). Subiu ao palco. Eu o saudei. Ele mandou ver em português:
“Obrigado Míster Alves, por essa bela festa em nossa cidade”.
Com a presença e o apoio do prefeito Edward Koch consolidamos o Brazilian Day na agenda de eventos da cidade. O prefeito Rudolph Giuliani também subiu ao palco do Dia do Brasil. 1/2. Com Francisco de Matos, dois dias antes da inauguração da placa Little Brazil. Esquina da mais famosa Avenida do mundo com a Rua 46.
Outro momento de grande alegria, satisfação, orgulho, quando a VARIG que levava em seus aviões o Brazilian Airlines mudou para VARIG BRASILIAN AIRLINES. Sem nacionalismo. Sem oba-oba patriótico.
Países que se respeitam mostram bandeiras, brasões, cores nacionais. Não ficam abreviando o nome pelo qual é mundialmente reconhecido. A globalização não mudará isso nunca. E a disputa no futebol é também com bandeiras, cores, músicas
Foram 25 anos de muitos eventos, promoções. O Carnaval do Brasil no famoso Waldorf Astoria Hotel, durante quinze anos consecutivos, abriu dezenas de portas para o Brasil e brasileiros nos Estados Unidos, no mundo.
A magia, força, beleza, do nome Brasil, veio com o Dia do Brasil. No primeiro, emocionado, eu disse “esta festa pela independência, este evento, é forever”. Estava convencido da energia, da beleza, da vibração, do brasileiro no exterior.
Afirmei ser o Brazilian Day um evento que acontecerá para sempre, pois a gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente. Em que nos pese políticos malandros, “empresários” picaretas, “líderes” comunitários aproveitadores.
Com apoio e a coragem da gaúcha Natalia Gazolla levamos o Brazilian Day à China. Sons e cores do Brasil vistos pela primeira vez em Xangai, a NY chinesa.
Em tudo que fiz, criei, trabalhei, promovi, sempre coloquei a palavra Brasil e tudo que ela representa para mim. Por isso, dos apelidos que recebi nosEstados Unidos, Mister Brasil, é o que recordo com respeito e emoção.
Principalmente no exterior, precisamos estar vigilantes, muito atentos, para não misturarmos o nosso sentimento de brasilidade com políticos safados, corruptos, delirantes, perversos, idiotas. O governo e seus canalhas passam. O Brasil permanece. È a ele que devemos respeito, carinho, amor. (Jota Alves).
Teste o seu BR
1. Florinda Bulcão/ Bolkan trabalhava na Varig. Em qual atividade ficou famosa? Onde ela nasceu? 2. O primeiro Dia do Brasil foi dedicado a Tancredo Neves. Em qual estado e cidade ele nasceu? 3. Qual o número da lei que criou a Petrobrás?
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