A mobilização para ajudar os gaúchos me despertou para certas atitudes e decisões que marcam o comportamento brasileiro. Uma delas, é dar esmola. Vem da educação e da cultura religiosa: “Quem dá aos pobres, empresta a Deus”. “Dar esmola é um ato de caridade”.
Meu pai adotivo, o garimpeiro João Edson Pacheco, tinha um ritual de caridade e bondade. Aos domingos, ele enchia caixas com latas de sardinha, linguiça, pão, bolachas, café, açúcar, frutas, e levava para presos da Cadeia Pública de Cuiabá.
No outro domingo, ia para o Abrigo dos Velhos. E no feriado, para o Abrigo dos Loucos. Com 7/8/9 anos, eu ia com ele. Presos, descamisados, desajustados mentais, mexeram na minha cabeça. Abriram horizontes.
O Livro de Ouro
Dar esmola é fácil, está no nosso DNA. Doar dinheiro, patrimônio, tempo, não está no nosso DNA. Exceção para o Livro de Ouro que a gente passava por comerciantes, políticos, Doutores. Eles doavam para a compra da bola e camisetas.
The Old Money
Nos Estados Unidos, descobri e aprendi, a importância da doação, da filantropia pra valer, que: constrói escolas, colégios, universidades, teatros, hospitais.
O “dinheiro velho”: da indústria do aço, das minas de carvão, do petróleo, da ferrovia, do desbravamento “Go West Young Man”, criou um país forte, de avanços tecnológicos que nenhum outro país tem. Doar, quanto mais rico for, está no DNA do norte americano.
Andrew Carnagie, nasceu na Escócia. Ficou bilionário nos EE. UU. Criou 3. 000 bibliotecas de acesso público. Alas em hospitais. Em Nova York, o Carnagie Hall, a famosa casa de espetáculos, do primeiro show da Bossa Nova.
Warren Buffett: 56, 7 bilhões de dólares em doações. Bill Gates, Jeff Bezos, Elon Musk, Zuckerberg, sustentam, dignificam, contribuem, para fazer dos Estados Unidos, a potência que é.
Enchentes no Rio Grande do Sul
Com preguiça mental, vidiotizados, teleguiados, militantes do besteirol, dominam a Mídia, que não pesquisa, não pergunta, não estuda. Ficam repetindo alarmes: aquecimento global, esperma do Sol, orgasmos da Lua.
Dizem que a maior enchente foi em 1941. Mas, as de 1928 e 1936, deixaram milhares sem casas, sem animais, sem comida. E, naquele tempo, o Pampa estava inteiro. Florestas e matas exuberantes no entorno de Porto Alegre. E os rios ainda não poluídos, transbordaram.
Se há males que vem pra bem: o brasileiro desta, e da próxima geração, nunca mais será o mesmo. As doações, a solidariedade, a participação, a energia, as orações, ao povo gaúcho, são genuínas. São marcantes.
O meu Mato Grosso enviou 50 milhões de reais, confirma o governador Mauro Mendes. E várias carretas com suprimentos. E àgua, muita àgua.
No abandono ambiental, estrutural, do nosso país, outras tragédias virão (Na Amazônia, no Pantanal, no Cerrado, na Caatinga, nas cidades…). E o brasileiro: mesmo o apático, o militante de sonhos perdidos, ativistas de desejos pessoais, fofoqueiros, os desinformados, direta ou indiretamente, se levantarão da cadeira e ajudarão. Cada um à sua maneira.
Governo existe para servir, não para se servir.
Na democracia se ganha e se perde.Ciúme entre políticos no poder, é bem maior e mais daninho, que qualquer outro tipo de ciúme e inveja.
No desencontro, na luta interna entre Ministros e servidores públicos, o governo federal bebeu do próprio veneno. Está a reboque da população que vê e sente a tragédia gaúcha, como sua.
E para piorar, foram convocados: ministro da Justiça, STF, Policia Federal, Abin, dedo-duro, para proibir críticas às ações do governo no Rio Grande do Sul. Fake News de quem, para quem? Quem mente mais?
Povo 8 X Governo 3
Deixem o povo criticar, sugerir, aplaudir, vaiar. O governo federal: minado por militantes da antiga e de ativistas do atraso, do seis por meia dúzia, por papagaios de pirata, pelos que adoram o “Mamãe olha eu aí na telinha”: no quesito empatia com a tragédia gaúcha, perde de 8 a 3, para o povo.
Impedir, censurar, perseguir: opinião, sugestão, piada: É burrice.
Páginas no Facebook, vídeos, mensagens, estão SIM, censuradas. Eu, por exemplo, nunca apelo para baixaria, pornografia, machismo, homofobia, racismo. Não “incito violência”. Não sou contra os “padrões da comunidade”. Obedeço aos Termos de Uso. Mas, estou com a minha página Jotany, censurada, hackeada. Por que?
Por opinião. Que deve ser considerada útil, pois é de quem viveu extensa e intensamente na capital do comunismo e na capital do capitalismo. E que dedicou toda a sua vida, no exterior, a promover o Brasil, seu povo, sua cultura. Sem extremismo.
O que se vê é perseguição. Idiotice. Censura praticada por admiradores daquilo que não existe mais, com discursos do Terceiro Mundo, quando não há mais Segundo Mundo. Fanáticos, aproveitadores, espertalhões, invejosos, cheios de vingança.
Estão usando controle pontual de páginas com opinião. Um nome, e a luz vermelha acende. E com tecnologia de ditaduras, passarão a detonar, destruir, PC, notebook, celular, …de espacito, de espacito, igualsito à Coreia do Norte…
Já disse, e repito: não uso Fake News. Nem chutometro. Nem achometro. Tá tudo aí: leia, pesquise.
Demonstrar má vontade. Fingir que não vê quem está ajudando. Manipular a tragédia gaúcha. E até o Caramelo. Censurar quem opina, é enchente mental do governo federal.
O grupo que governa de Brasília, teve, por muitos anos, parceiros e aliados, no governo do Rio Grande do Sul e na prefeitura de Porto Alegre. E pouco, ou nada fizeram, para prevenir os desastres de hoje, e as tragédias de amanhã.
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