Trilha sonora:
Em 2013, ex- alunos que se fizeram empresários de sucesso e benfeitores doaram $ 7,7 bilhões. Isso nos Estados Unidos. Sempre me intrigou o distanciamento que ex-aluno brasileiro mantém da universidade onde se formou. Por que esse pouco caso por sua Alma Mater? Por que-com raríssima exceção-ele não faz doações para a sua universidade?
Old Money
“A pessoa milionária tem obrigação moral de dividir a riqueza”
John Rockefeller já velhinho ia ver as obras do Rockefeller Center. David, seu neto, 99 anos, é o mais idoso bilionário vivo. Henry Ford sabia tudo sobre a sua fábricaAndrew Carnagie levava ao pé da letra a máxima da obrigação moral de dividir a riqueza. Ele bancou a construção de 2.800 bibliotecas. O lançamento da bossa-nova no mundo aconteceu no Carnagie Hall em Nova York.
Desbravadores, pioneiros, magnatas do aço, ferrovia, poços de petróleo, indústria, energia, carro, construção, imóveis, a turma do chamado old Money, moldou a pujança acadêmica, econômica, cientifica, cultural, dos EEUU.
A Fundação Rockefeller doa bilhões em bolsas de estudo, pesquisas ambientais. O Museu de Arte Moderna de Nova York está no terreno da mansão de 10 andares que pertencia à família Rockefeller.
Benfeitoria não foi onda passageira de novo-rico.
Cento e quarenta anos antes da independência dos Estados Unidos o pioneiro John Harvard doou uma fortuna para construir aquela que se transformaria na mais conceituada universidade do mundo. Ele é considerado o primeiro grande benfeitor no país. A filantropia, a doação, o terceiro setor, com suas fundações, ONGs, impulsionam, modernizam, e fortalecem os Estados Unidos. O mesmo acontece na Inglaterra, Suécia, Canadá, Alemanha…
A rapaziada do new Money doa o dobro e mais rápido.
A turma do old Money doava muito. A herança cívica deles está nas muitas escolas, museus, bibliotecas, universidades, teatros, cinemas, estádios, monumentos, parques. Mas, a rapaziada do new Money tem pressa. Quem bobear fica pra trás na corrida tecnológica.
Antes de completar 30 anos Mark Zuckerberger doou 970 milhões de dólares para a Fundação Comunitária do Vale do Silício. O “menino” do FACEBOOK é o mais jovem filantropo do mundo. Mas, tem gente na cola dele. Larry Page, CEO do Google, tem visão diferenciada sobre doações.
Ele prefere doar para visionários. Pessoas que podem mudar o mundo. Elon Musk da Space X “é inspirador, ele pretende enviar humanos para colonizar Marte”. A Copa do Mundo da rapaziada do new Money é ver quem fica com a taça de maior doador.
Muito dinheiro para pesquisa e tecnologia
O ex-aluno inglês, canadense, sueco, norte-americano, tem orgulho de sua universidade. Participa de seus eventos. E quando tem dinheiro dá dinheiro para a sua Alma Mater. Patrocina laboratório, pesquisa, doa bolsas de estudo, biblioteca, ala, estádio.
Doar em vida
As esposas dos jovens bilionários como Melinda Gates e Priscilla Zuckerbeger doam para pesquisa e combate aos vários tipos de câncer na mulher.
A nova onda é doar para a ciência. Doar now. Acabou aquela história do velho rico assinar doações quando já está com o pé na cova. Bill Gates lidera a campanha Giving Pledge. Ele já conseguiu que 400 bilionários doem 250 bilhões para saúde, combate ao câncer, meio ambiente. Além de doar 10 bilhões para o Fundo Global da Luta contra a AIDS Bill Gates já deixou testamento abrindo mão da quase totalidade de sua fortuna pessoal.
“Doar enquanto estou vivo. Quero ver o resultado de minhas ações”. Está é a máxima dos jovens filantropos. Estão doando para a saúde com alvo especifico: câncer de próstata, ovário, melanoma, fibrose cística, AIDS, diabetes.
Um robô a procura de doador
Todo brasileiro terá problemas com a sua próstata. Muitos terão câncer e morrerão por falta de tratamento. Outros voltarão às suas atividades em tempo recorde e sem seqüelas graças à cirurgia robotizada.
Quanto custa um robô?
Adriana Berger que acaba de perder seu avô querido, operário alemão, perseguido por Hitler, respondeu “compra-se por um milhão de dólares. 90% das operações de próstata nos Estados Unidos são com cirurgia robotizada.
Soube que o único robô de uso público está no Instituto do Câncer de São Paulo. A cirurgia robotizada custa 60 mil reais, ou mais, no Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Nove de Julho. Quantos brasileiros podem pagar a cirurgia em São Paulo?
O que me enfurece é que somos o país dos grandes Mobilizadores.
Filantropos de banalidades. Ativistas, arrecadadores, ONGs de baboseiras ideológicas cheirando mofo pré-histórico. Mas, faturando. Num estalar de dedos o Grande Mobilizador, campeão de todas as Copas eleitorais, poderia conseguir doação para a compra, sem aporrinhação na alfândega, de um robô para cada estado brasileiro. Não fez isso como presidente. Pode fazê-lo agora como lobista do bem!
Lula ganha 400 mil por palestra. Já fez e fará muitas. Tem câncer. Não é mais pobre. Poderia doar um robô para Pernambuco, seu estado natal. Afinal, o que são 2 milhões de reais para a Fundação Lula?
Dilma, que tem câncer sob controle, poderia assinar Medida Provisória. Ou exigir que a Petrobrás corte um pouco de sua verba publicitária e importe dez robôs. O que significa 20 milhões de reais para a Petrobras de hoje? O que significa cirurgia robotizada no distante Acre, Rondônia, Amapá, Roraima? No Nordeste, Centro Oeste? Vidas salvas e produtivas.
Acrescento que todas as doações dos jovens filantropos americanos não superam o enorme financiamento público. O Instituto Nacional de Saúde dos EEUU tem orçamento de 30 bilhões para pesquisa básica. “Para o projeto Genoma Humano há U$ 3,86 bilhões do governo federal”. (AB)
Lula distanciou o Brasil dos centros da Ciência e Tecnologia
O primeiro negro presidente dos Estados Unidos, um discriminado, estendeu a mão para o primeiro operário presidente do Brasil, um discriminado. Lula esnobando recusou a mão de Obama para aninhar-se nos braços de Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo Morales, Kadafi, Ahmedinejad, Mubarak, Fernando Lugo, Biscaya, Kirchner, Noriega, ditadores árabes, africanos.
Lula distanciou o Brasil dos centros de Saber, Conhecimento, Ciência, Pesquisa, Tecnologia, Modernidade. Perdeu tempo que não é do presidente. È da nação. Com a evolução e dinâmica tecnológica, tempo irrecuperável.
Dando pancadas de baixa intensidade nos EEUU. Com diplomacia de malandro otário. Cada vez mais not reliable. O Brasil em avanços tecnológicos e científicos está anos luz da Inglaterra, Canadá, França, Itália, Coréia do Sul, Suécia, Estados Unidos.
Uso de princípios ideológicos para corromper. Má gestão. Baixa consciência política. Ferrugem cultural. Embrutecimento. Barbárie. Deram um nó cego no país. Como diz Tiririca, o mais votado deputado paulista: “No mato sem cachorro. Abestalhado”.
Travado, o governo corre atrás da bola para a sua “salvação”. Legislativo, Executivo, Judiciário. O Primeiro, Segundo, Terceiro setor, contaminados, intoxicados, inoperantes, corrompidos.
Por que ex-aluno despreza a universidade onde se formou?
Ricardo Tenuta, ex-aluno da UFMT, disse: “isso deve ser pesquisa para o IBGE e institutos de Comportamento. Que vivem a nos encher de pesquisa “fabricada”. Sensacionalista. Pesquisa boa para político e ativista. Muito interessante saber por que ex-alunos pouco se reúnem. Se formam e nunca mais voltaram ao lugar onde passaram anos de sua juventude. E por que não temos a cultura da doação?
Mato Grosso será o maior produtor de grãos do Brasil
Tenho orgulho de Mato Grosso produzir mais bilionários. Sei que coloquei um grãozinho de soja nessa riqueza toda. No governo do estado organizei o Mato Grosso Convida. Para empresários em São Paulo eu disse: “Podem apostar. Podem investir. Mato Grosso será o maior produtor de grãos do Brasil”.
No preparo deste RH enviei mensagens para saber se há doações dos nossos bilionários para a UFMT? Muitos expostos ao sol abrasador contraíram câncer. Perguntei se algum novo rico, bilionário, doa para o Hospital do Câncer? Perguntei se já fazem cirurgia robotizada em Mato Grosso, campeão brasileiro do agro negócio? Terra da majestosa Arena Pantanal para quatro jogos da Copa? Aguardo resposta@.
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