Trilha sonora: Raul Seixas Maluco Beleza
Cada maluco com a sua mania. Só que a mania de malucos no poder levou e levará a guerras, destruição. Para ilustrar digamos que a serpente era pirada, fora de controle. Assim como tem cobra inofensiva. Tem cobra, insinuante, esperta, como a da Bíblia, que fez Eva conhecer e gostar da fruta proibida. A serpente bíblica corrompeu Eva e a fez gostar daquela “ficada”. A história da humanidade começou com o gozo da primeira mulher. O pecado original.
Como estaríamos e seríamos hoje se empreiteiros de obras do império romano não tivessem repassado aquelas 30 moedas para corromper Judas? Foi um maluco da Sérvia, anarquista da facção Mão Negra, quem matou o arquiduque Francisco Antônio, da Áustria. O delirante Gavrilov deflagrou a Primeira Guerra Mundial. Um tímido estafeta de trincheira, o austríaco Adolf, levou o mundo à Segunda Guerra Mundial. A história está cheia de Cara medíocre. Paranoico. No Brasil pulula malandro político. Espertalhão eleitoral. Corrupto.
Jânio Quadros delirava. Discursava bem. Convencia. Prefeito. Governador. Presidente da República. Num surto megalomaníaco de grandeza, achou que renunciando o povo sairia às Ruas exigindo a sua volta. Jânio jogou o país na ditadura. Mesmo assim voltou e a Paulicéia desvairada o elegeu prefeito de São Paulo.
Delírios de grandeza a níveis perigosos
No poder, o medíocre, o pau rodado cultural, empanzinado de ideologia, dogma, fanatismo, atraso, idiotice, corrupção, mordido pela mosca azul, vê despertada em si a megalomania. Passa a ter surtos pré-esquizofrênicos. Seus delírios de grandeza assumem níveis e proporções perigosas. Passa a se considerar imortal. Deseja ser embalsamado e exposto à idolatria popular para preservar o mito. Ou seja, o delírio, a mentira. “Recebe” divindades. “Incorpora” ditadores e salvadores. È o que proclamou a expert em sexo, Marta Suplicy: “Lula é Deus”. Hitler, o Criador da super raça. Gadafi Rei dos Reis. Hugo Chávez, o Grande Guerreiro contra o Império. Kim Jong-un o Demolidor dos Estados Unidos.
O estafeta medíocre se metamorfoseou em grande orador. Envolvente. Pai dos pobres. Restaurador do “proud” alemão. Administrador incompetente delegou para outros incompetentes e carreiristas no governo. Como estrategista militar, um idiota. Abriu frentes de conquista na Europa, na África. Surtando na madrugada fria da Baviera ordenou a invasão da Rússia. Teve o mesmo fim de Napoleão. Derrotado pelo inverno e humilhado pela frieza do general Kutusov. O almirante Isoroku Yamamoto para cair nas graças do seu Imperador bolou a maluquice de atacar os Estados Unidos.
“Fomos atacados, revidaremos”.
Na manhã do dia 7 de dezembro de 1941 a ilha Oahu, Havaí, foi estraçalhada pelas rasantes de 441 pilotos kamikaze. Morreram 2.403 militares, 68 civis. Destruíram 11 navios, 188 aviões. “O mundo conheceu a derrota ianque em Pearl Harbor”. Só então o presidente Roosevelt resolveu entrar no conflito contra o Eixo: Alemanha, Itália, Japão. Na foto, assinando a Declaração de Guerra.
“Fomos atacados. Revidaremos”. Não foi Roosevelt. Mas, Truman quem deu o troco. Hiroshima e Nagasaki são vítimas do porralouca Yamamoto. Mas, os remanescentes da ideologia russa da guerra fria: União Soviética X EE. UU continuam distorcendo fatos. Não destaca a invasão, o ataque a Pearl Harbor. Fixa no contra ataque do “imperialismo”. O resultado da Primeira e da Segunda Guerra mostra, claramente, que malucos destruíram seus povos e outros povos. Mesmo assim, muitos ensandecidos continuam no comando de países. E com armas e bombas muito mais destruidoras que as de antes.
“O confronto é o da Pátria contra o Império”
O tema central, o mote. A jogada de marketing de Hugo Chávez foi atacar os Estados Unidos. Que ele apelidou de o Império. O mesmo que mantêm a economia da Venezuela comprando seu petróleo. Querendo imitar Fidel Castro ele passou a babar 3/4/5 horas pela TV e Rádio. “Ensinando, educando, motivando, as massas bolivarianas” no ódio contra os Estados Unidos. Para qual outro país ele poderia dirigir suas baterias? Contra a Espanha? Não.
O Rei da Espanha, outro país que ajuda a economia da Venezuela, em reunião intercontinental, puto com a baboseira de Hugo mandou: “por que não te calas“? Ou seja, fecha essa matraca. Se, não tivesse morrido, Hugo Chávez continuaria as suas provocações delirantes. Já falava em um Exército da Libertação das Américas. E contava com tropas e voluntários brasileiros e argentinos para a sua “viagem” bélica. Puxando para si a gorra de valentão e herói HC repetia “A coisa é comigo. Ou me confronta ou sai correndo. O Império contra a Pátria”.
“O império envenenou Chávez”
Multidões acreditam nisso. Escritores afirmam que Simon Bolívar morreu, numa rede, com febre altíssima, delirando “sou o Conquistador das Américas, o Libertador, o Salvador”… Procurem saber o que Karl Marx o pai do comunismo científico e tutor das ideias de Hugo Chávez, Evo Morales, Kim Jung, e muitos outros, escreveu e opinou sobre Simon Bolívar. A ladainha ideológica, dogmática, é repetida como uma tabuada das antigas. Evo Morales: “Estou convencido de que houve um envenenamento do companheiro Chávez para acabar com a sua vida”.
“Como o império não nos pode derrotar usa essa tarefa de acabar com a vida“. Os dois presidentes do Brasil foram aos funerais de Hugo Chávez. Não surtaram a ponto de repetir ou inventar declarações como as de Evo Morales.
È hora do acerto de contas com os Estados Unidos
“Estamos assustados”
Escreve a mineira Maria Neves de Oliveira: “Com tantos atos e ameaças terroristas, imagina se esse pirralhão resolve disparar mísseis contra ilhas no Pacífico. Contra o Havaí. Como fizeram os japoneses em Pearl Harbor”. Maria estuda e trabalha em Honolulu. Diz que gosta de ler o Repórter na História. Encaminha a seus colegas de universidade. Onde há fumaça, há fogo. Ou a chance de grande incêndio. Blefe do herdeiro da dinastia que domina a Coréia do Norte a mais de sessenta anos?
A história é viva para ser consultada. No entanto, há povos que rasgam a própria história e se deixam enganar por mitos. Com tudo que temos em tecnologia, em web, que nos permitem ir fundo em livros, bibliotecas, depoimentos, histórias, há povos anestesiados. Uns pelo culto à personalidade. Outros por novelas. Pela mídia. Pela corrupção.Por lobista de luxo. Por lobista mequetrefe que vende qualquer produto. Topa tudo por dinheiro.
A bronca-ódio-ameaça de coreanos do norte contra os Estados Unidos não começou com a guerra entre as duas Coreias. È anterior. È resultado da luta ideológica pós Segunda Guerra Mundial. Luta por posições estratégicas na geopolítica global. A URSS e a China apoiaram a Coréia do Norte. Os EE. UU a Coréia do Sul. War game.
O herdeiro pirou. Foi preso no Japão.
Sucede que Kim Il Sung, o Grande Líder, fez Academia Militar na Rússia. Comandou o Primeiro Batalhão da 88* Brigada Soviética formada por coreanos e chineses exilados. Seu filho Kim Jong-il nasceu na URSS em 1941. A República Popular da China, em 1949, abriu caminho para a tomada comunista da Coréia. E para lá foi enviado Kim Il Sung. Ficou no poder durante 46 anos ate a sua morte em 1994. A dinastia passou para o filho Kim Jong-il, Querido Líder. E deste para o gorducho Kim Jong.
O herdeiro seria o filho mais velho (na segunda foto à direita). Pirado. O rebelde queria conhecer o mundo. Bebia muito. Como o pai que foi viciado em conhaque. Considerado o maior cliente da Hennessy, marca de conhaques famosos. Sempre de óculos ocidentais grandes. Sapato “carrapeta” (saltos altos) e topete. Escreveram que ele morreu durante uma orgia. O rapaz-herdeiro tentou entrar no Japão para ver a Disneyworld de lá. Foi preso com passaporte falso. Catalogado como desequilibrado mental é mantido exilado em Macau.
Especialistas informam que Kim Jong-un teve uma vida de humilhação. Seu pai o maltratava. Não acreditava que o filho poderia substitui-lo à altura. O guri passou a comer de tudo. Empanzinou-se de doces e sorvetes. Ficou rechonchudo. Calado. Recalcado. Mas, tinha tudo de bom em casa. Inclusive, DVS imperialistas. Conheceu e vidrou no Mickey, Pato Donald. Chorou, fez pirraça, ate conseguir um ursinho Puff. Dormia abraçado com o brinquedo capitalista. Já no poder Kim Jong-un pagou o pessoal da Disney por uma apresentação especial. Ele tirou fotos e brincou com a turma do Mickey.
Vamos acabar com o império
O mesmo discurso. Palavrório. Dogma. Fixação. De Hugo Chávez, Gadafi, Osama Bin Laden, Evo Morales. E outros que ainda não rasgam dinheiro. Mas, em surdina repetem o mantra. No Brasil, muitos acreditam na bravura e na lucidez de Kim Jong-un. O garotão está sozinho. À China pré-capitalista não interessa uma guerra em suas fronteiras tendo os EE. UU no conflito que poderá ser bastante destrutivo. “Nós podemos perder o controle da situação” avisa Sergei Lavrov, ministro de relações exteriores da Rússia.
Imprevisível. Perigoso. Maluco não tanto beleza tem mísseis e submarinos militares. Um exército que chora pela morte do pai e jura morrer por ele. Todos, kamikaze para derrotar os Estados Unidos. Por que o garoto gordinho que dormia (dorme?) abraçado com o ursinho Puff, seu amiguinho e protetor capitalista, entrou nessa Nóia de apontar mísseis intercontinentais contra bases militares dos Estados Unidos. Blefe? Provar que é melhor que o pai? Melhor que o avô? Chá de papoula? Quem na Coréia do Norte tem coragem de sugerir uma bateria de exames psiquiátricos em Kim Jong?
No Brasil, nos meios acadêmicos anti- imperialista, nos recintos “da mais alta consciência política”, quem sugerir que Kim Jong-un pode estar tendo surtos paranoicos, altíssima taxa de glicose, será chamado de gente da elite. Pró Estados Unidos. A reação. O mantra da resposta. São os mesmos seja em Caracas, em La Paz, na Coréia do Norte, na ala esquerda do Palácio do Planalto.
O governo brasileiro não reage
Grande parte da população discute os vestidos de Fátima Bernardes. As novelas. Os amasso erotizantes no Big Brother Brasil. A ida ou não de Neymar para o Barcelona. Mas, e se o maluco gorducho apertar um botão? Obama já avisou: “se formos atacados, revidaremos“. E não será com bala de borracha. Nem com bombinha de festa junina. E afetará sim o preço da carne. Do tomate, alho, do picolé. Ou pode trazer consequências mais sérias ao Brasil. È bom ficar ligado. O governo brasileiro não reage às ameaças de Kim Jong-un. Há muitos simpatizantes do governo nortecoreano no governo Lula/Dilma.
Aos amigos como Totó Parente (presidente da ACES-Associação Cuiabana dos Estudantes Secundários da qual sou um dos fundadores) e presidente da UBES, que a convite, estiveram na Coréia do Norte, (eu quase fui) sugiro a criação de uma Brigada para defender, lá dentro da Coréia, a guerra ideológica de Kim Jong-un. A Brigada deve sim contar com o apoio de sindicatos, partidos engajados, empreiteiras do esquemão, Gilberto Carvalho, Marco Aurélio Garcia, Celso Amorim, Zé Dirceu, e demais lideranças ideológicas da turma do Lula.
A Brigada Sul-Americana
Tem que ser financiada por petrodólares venezuelanos e a plus-valia dos derivados da folha de coca. E o apoio irrestrito dos estrategistas da teoria de “pancadas de baixa intensidade nos Estados Unidos“. Uma “coisa” brasileira em dobradinha com Hugo Chávez, Gadafi, Ahmedinejad, Fidel, Ortega, Lugo, Zelaya, os Kirchners, para fustigar o Império. “Que não deu resultado prático nenhum. Só delírio diplomático e aporrinhação burocrática” esclarece diplomata brasileiro que vive em Bethesda, Maryland.
“Onde foi que eu errei”
Kim Jong-un, o garoto que dormia abraçado com o ursinho Puff e acordava vendo DVD de Mickey e sua turma, precisa da ajuda de seus companheiros e admiradores do Brasil.
Puff, uma criação de imperialistas norte-americanos, está a perguntar: “Onde foi que eu errei com o fofinho Kim Jong-un”?
Kim não é um maluco beleza. Criou um war game de verdade só para ele. O Demolidor dos Estados Unidos.
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