Li as 180 páginas do livro Mata Hari de Paulo Coelho de uma sentada só. Lênin, Trotsky, Stálin, Kamenev, acertavam os últimos detalhes para a tomada do Palácio de Inverno em Petrógrado quando no dia 15 de outubro de 1917 a holandesa Margaretha Zelle, Mata Hari, ou agente H21, estava sendo fuzilada nos arredores de Paris. Seu crime? Espionar para os alemães, mais uma vez em guerra contra os franceses. Era a Primeira Guerra Mundial.
Prostituta, sim. Espiã, não!
Aventureira, sonhadora, corajosa, foi para Paris capital da Belle Époque com a cara, o corpo, e a coragem. Inventou danças, seduzindo homens. Provocando nas mulheres, ciúmes, inveja, fofocas. Muitas, dividiram seus maridos na cama com Mata Hari.
“A mais feminina de todas as mulheres, escrevendo uma tragédia desconhecida com o seu corpo”. Dizem ser ela a inventora do Strip Tease moderno. Izadora Duncan, bailarinas, dançarinas, passaram a imitar Mata Hari. Seu desejo maior era encenar em grande estilo a peça Salomé de Oscar Wilde. Faltou-lhe apoio. Mas, criou a dança dos sete véus erotizando multidões.
Com seus dotes sensuais disseram que ela conseguia, na cama, segredos de Estado, de guerra, de generais e políticos. E que seria agente da Alemanha, da França, da Rússia. Como na condenação de Dreyfus, nada de concreto foi comprovado contra a “espiã” Mata Hari que transava com franceses, alemães, russos. Ela precisava de dinheiro. Muito dinheiro, para manter-se à altura da fama e da Paris, caríssima.
Audaciosa, provocadora, ingênua, na hora final seus amantes se afastaram. Ninguém a defendeu junto ao presidente da República francesa que não lhe concedeu o indulto. Morreu com dignidade. A cabeça de Mata Hari continua desaparecida.
Na sequencia a Revolução de Outubro empolgava o mundo. Veio a Segunda Guerra Mundial, nome e façanha de Mata Hari se diluíram no tempo. O cinema a reviveu. Peças teatrais voltaram ao tema. Há um revival Mata Hari. O livro do brasileiro Paulo Coelho encabeça a lista.
Seria Huma Abedin a Mata Hari norte-americana?
Ah, se eu tivesse 0,1% da maestria de Paulo Coelho, quem sabe um dia, poderia escrever Mata Hari II. Contento-me, nestas mal traçadas linhas, em comentar material que leio e recebo de leitores, amigos, internautas. A baixaria na campanha presidencial dos EEUU supera a do Brasil em gênero e número. Nas eleições brasileiras o foco é corrupção. Nos States, sexo.
Mas, o fato verdadeiramente novo, e alarmante, é a presença forte de Huma Mahmood Abedin. Pai, indiano. Mãe, paquistanesa. Ambos, ativistas muçulmanos, com PHD em universidades americanas. Com 19 anos, Huma entrou pela porta da frente na família Clinton. E nunca mais saiu.
Comenta-se, sem a devida comprovação, que as publicações e os movimentos da comunidade liderados por Huma Abedin tinham ligações diretas ou indiretas com a recém criada Al Qaeda do milionário egípcio Osama Bin Laden. 1. Ativista Salena Mahmood, mãe de Huma. 2. O jovem milionário Osama Bin Laden. 3. Huma sempre grudada na Hillary. 4. Huma leva Hillary a encontros com ativistas islâmicas.
Carne, unha, mão, pé, cama, mesa, de Hillary Clinton. Super- assessora há 20 anos, ela sabe tudo, e muito mais, sobre os Clinton. Eleita presidente, Hillary a levará para a Casa Branca. Para o coração da América e seus segredos. Com poderes plenipotenciários Huma Abedin, que exerce enorme influência sobre Hillary, palpitará e influenciará políticas públicas e decisões internacionais.
Nascida nos Estados Unidos é filha de imigrantes que alcançaram sucesso. Especialistas em assuntos islâmicos eles deixaram o país e ficaram anos na Arábia Saudita lecionando na Universidade do Rei. Huma foi redatora e editora de jornal e revistas de conteúdo ideológico. Ativismo muçulmano.
Islâmica, sim. Espiã, não!
Sabe-se que russos e americanos, nos anos da Guerra Fria, tinham escolas para espiões. E quanto mais cedo o jovem recebe treinamento, melhor será o seu desempenho. As perguntas que não foram respondidas por Hillary, nem por Trump: 1. como Huma conseguiu “ganhar” a família Clinton? Postar-se como a segunda filha do casal. 2. Ser a única confidente da candidata à presidência dos Estados Unidos?
3. Agente infiltrada? 4. Ou apenas excelente serviçal dos Clinton e de seus desejos? 5. E de onde vem a maior ameaça aos Estados Unidos? Exatamente do terrorismo praticado por radicais muçulmanos. Apoiados, em silêncio, por importantes e influentes membros da comunidade islâmica, imigrantes. Com ramificações e células terroristas pelo país.
6. Estará Hillary Clinton apta a tomar decisões contra o Estado Islâmico? 7. Contra muçulmanos cidadãos americanos, imigrantes, refugiados, que aberta ou às escondidas, desenvolvem ações a favor do fundamentalismo para eliminar “infiéis”?
Mais um escândalo sexual
Anthony Weiner, marido de Huma Abedin, ex-deputado federal, com apoio dos Clinton tentou emplacar sua candidatura a prefeito. Não deslanchou. ( Na primeira imagem Bill Clinton na maior intimidade, cerveja na mão, com Anthony Weiner, sem camisa exibindo tatuagens. 2. A placa diz, Weiner para Prefeito. Mas, enquanto ele cuidava do filhinho do casal, trocava mensagens e vídeos eróticos com garota de 15 anos: “Ele pedia a garota que tirasse a roupa e se masturbasse. Enquanto fantasiava com gestos que estava estuprando a menina”. Foram descobertas mensagens e fotos pornográficas.
“Nos churrascos, noitadas, Anthony flertava, cantava, tocava em mulheres. Claro que os Clinton sabiam desse seu comportamento. Mas, que moral tem o ex-presidente Bill Clinton para censurar o marido da principal assessora de sua mulher Hillary”? Para a opinião pública Huma e Anthony estão separados, mas, fala-se que o casal continua na mesma casa. 1. O trio: Hillary, Bill, Monica. 2. Capa do jornal: Esconda o Weiner. 3. Hillary fica uma fera quando alguém tem conversa longa com Huma.
Desde que o mundo é mundo sexo é poder.
“Homem conquista homem que seduz mulher que conquista outra mulher. Mas, não devemos ser dominados pelo sexo. Imagina a força, o poder, o domínio, dessa muçulmana ativista, sobre a presidente dos Estados Unidos”.
“Huma consolou Hillary quando da traição de seu marido presidente com a estagiária Monica Lewinski. As fofocas dizem que esse consolo foi também com sexo. A minha primeira preferência sexual é mulher. Mas, sou americana, sofri com a destruição e mortes nas Torres, e tenho medo sim dessa influência da Huma sobre a Hillary”.
“Usa-se sexo por dinheiro e poder. Mas, pode-se usá-lo também a favor do terrorismo nacional e internacional. Huma pode ser inocente. Mas, na dúvida, ela pode ser a nossa Mata Hari americana” (Linda Mac Person, New York).
Trilha sonora:
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*Jota Alves fundou o jornal The Brasilians e foi seu Publisher e Editor por 20 anos consecutivos. Promoveu o mais famoso Carnaval do Brasil, no mundo, no Waldorf Astoria Hotel de New York, por 15 anos consecutivos. Criou o Brazilian Day em 1985-NY. Exerceu funções de Secretário de Governo em Mato Grosso. Formado em Direito Internacional, Moscou.