“Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal”
“Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso”, “Rompe todos os limites da ética”. “O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”.
“Um gesto de desrespeito por todo o STF. Sem falar no caráter indecoroso é um comportamento que jamais poderia ser adotado por quem exerceu o mais alto cargo da República surpreendente essa tentativa espúria de interferir em assunto que não permite essa abordagem. Não se pode contemporizar com o desconhecimento do sistema constitucional do país nem com o desconhecimento dos limites éticos e jurídicos”.
Comportamento passível de impeachment
Lula não é mais presidente. Mesmo mantendo todas as prerrogativas informais do cargo. Impeachment? Só o moral. Ético, que deveria nortear os homens públicos que mandam no Brasil. Ou um corajoso, nunca ouvido antes na história deste país: Teje preso! Ministro do STF pode sim dar ordem de prisão, principalmente, para um cidadão comum. Lula continua decidindo, nomeando, interferindo, cobrando o cumprimento de acordos e negócios de suas muitas viagens inúteis ao país. Boas para empreiteiros e amigos do voto. Lépido e agora com aureola de vítima caminha por São Paulo em campanha eleitoral sem nenhum constrangimento.
A reunião no escritório de Nelson Jobim ex-ministro do Supremo Tribunal aconteceu. Que Lula falou com o ministro Gilmar Mendes sobre um processo em trâmite no STF (do Mensalão que ele sempre disse que “nunca existiu, invenção da imprensa oposicionista”) não há mais dúvida.
Nos seus oito anos de governo Lula teve muito “Watergate”. Um, o esquema/mensalão para dominar e ter sempre a maioria no Congresso. È da premissa anarco sindicalista. “São picaretas”. Ora, se são 350 ou 400 picaretas no Congresso “vamos suborná-los, comprá-los”. Quantas vezes o ex-presidente atravessou a linha institucional para influir, conseguir, aprovar, dominar? Linhas nem classificadas, vistas, nem compreendidas por milhões de brasileiros como impróprias, imorais, indignas.
NIXON CAIU POR TENTAR OBSTRUIR A JUSTIÇA E POR MENTIR AO POVO DE SEU PAÍS.
A invasão da sede do Partido Democrata no edifício Watergate em Washington D.C. foi o punhado de pólvora que incendiou a Casa Branca culminando com a renúncia do presidente Richard Nixon. O “incêndio” poderia ter sido apagado? Poderia sim. Os quatro caras com pinta de ladrões comuns eram agentes da CIA e FBI, muito bem controlados por Nixon e sua turma. Em junho de 1972 o presidente ainda detinha poder pleno e já trabalhava a reeleição para seu segundo mandato interrompido com a renúncia em 8 de agosto de 1974. Arrogante, mentiroso, prepotente, como todo megalomaníaco com muito poder, Nixon fez um atalho costumeiro no Brasil que já faz parte da nossa cultura, hábito e sujeira institucional: primeiro cooptar, se não der certo, obstruir a Justiça.
Archibald Cox foi designado Procurador Geral Especial da República para o caso que já implicava o presidente que gravava conversas e audiências. Nixon se recusou a entregar as fitas. O Procurador Especial o incomodava. Nixon tentou deter o processo. Primeiro via interlocutores de “peso”. Diríamos um Nelson Jobim lá deles. Depois com ameaças indiretas que passaram a diretas. Não conseguiu “dobrar” Cox. Um Procurador se demitiu por não aceitar demitir Archibald Cox. O caso foi para o Supremo que por unanimidade ordenou ao presidente apresentar as fitas sem cortes. Desconfiava-se que Nixon havia mandado apagar uns 18/20 minutos das fitas. O Congresso não se acovardou. Antes do pedido de impeachment Richard Nixon renunciou.
Os Homens do Presidente
A invasão no Edifício Watergate teria morrido nas páginas policiais se não fosse “aqueles dois desgraçados, intrometidos, perdigueiros”. Os jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward do jornal The Washigton Post ao fuçarem chegaram à espionagem política com cobertura da Casa Branca. Daí pra frente é bom ver o filme os Homens do Presidente com Dustin Hoffman e Robert Redford que deveria estar sendo exibidas em todas as TVs abertas do Brasil (concessão pública a serviço do público), em universidades, escolas. E DVD do filme para cada congressista, ministro. Ótimo para as perguntas do ENEM.
Um trailer: José Dirceu, Chefe da Casa Civil, o segundo homem mais poderoso dos Estados Unidos do Brasil seria/é o HR Haldeman, Chefe de Gabinete, o segundo homem mais poderoso dos Estados Unidos da América. E na peculiaridade brasileira o “nosso Garganta Profunda” não agiu a escondidas. O deputado Jefferson abriu o bocão e avisou “sai daí Zé Dirceu, Lula corre perigo a seu lado”. Ele queria dizer impeachment.
Na reunião Lula ainda mostrou força ao insinuar que outros Ministros do Supremo Tribunal estão ou estarão com a cabeça feita caso o Mensalão vá a julgamento antes das eleições de outubro.
As voltas que o mundo dá.
Foi assim: O conflito sino-soviético balançou o mundo socialista. Como canalha e mentiroso também acerta Nixon deu um baile na União Soviética ao ir conversar com Mao-Tse-Tung que agitava a China com a sua Revolução Cultural.
Correndo riscos, até de ser expulso da universidade, me fantasiei de estudante chinês. Cheguei a Vladvastok num trem cargueiro. De barco da Cruz Vermelha entrei na China e de lá fui a Hanói. Com mais uns cinqüenta “revolucionários” da linha chino-vietnamita tive o privilégio de quinze minutos com o grande líder Ho-Chi-Min.
O planeta girou. Fiquei cara a cara com o presidente que detestava. O único presidente dos EE. UU a renunciar. Um mentiroso do tipo clássico. Portador de mentirite, doença incurável. No seu ostracismo ninguém queria ter Nixon como vizinho. E em dar o “troco” o nova-iorquino é sem compaixão. Diferentemente do brasileiro que bajula, admira, segue, aplaude, e ainda reza, por mentirosos e corruptos.
Nixon ficou uns meses ao lado da Missão Palestina, na Rua 65, uns 100 metros da Park Avenue. Eu vivia na 65 do outro lado, esquina com a mesma Park Avenue. Por ali havia um mercadinho de frutas e legumes dos muitos que os coreanos dominam em Nova York. Já bastante curvado, mas, simpático, Nixon concordou em ser fotografado ao lado do coreano e de sua filha. Eu bati a foto. O presidente se despediu levando na sacola melão e mamão papaia. Para mim seu semblante era de um zumbi. Um pária da nação a qual ele mentiu tanto. (RH)
Carl Bernstein, ícone do jornalismo americano, fala à Revista Época
O jornalista condena o cerceamento da imprensa e se bate pela preservação dos valores do jornalismo
O nome de Carl Bernstein estará sempre associado a um dos episódios mais gloriosos da história da imprensa mundial. Com o colega Bob Woodward, Bernstein foi o responsável pela cobertura do caso Watergate para o jornal The Washington Post. Watergate revelou crimes cometidos dentro da Casa Branca, derrubou Richard Nixon da Presidência dos Estados Unidos, Bernstein e Woodward viraram ícones do jornalismo. Trinta e oito anos depois do escândalo, Bernstein continua no ofício (entre outras atividades, escreve para a revista Vanity Fair) e mantém a preocupação com a preservação da liberdade de reportagem e dos valores do bom jornalismo, num ambiente de mudanças na mídia. Nesta segunda-feira, Bernstein participará no Rio de Janeiro, de um seminário sobre a liberdade de expressão promovido pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), pela Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) e pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). (Do blog Pérolas Eternas)
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Junho/2012 terá 05 sextas-feiras, 05 sábados e 05 domingos. Isto acontece uma vez a cada 823 anos.
Estes anos são conhecidos como ‘Money Bag’. (Saco de dinheiro) Passe para 08 boas pessoas e o dinheiro. aparecerá em 04 dias, a crença está baseada no Feng Shui chinês.
Acho melhor enviar pra 16 pessoas… Quem parar a corrente não recebe.
(Ivani Barros Pinheiro, 05/6/2012)