Persona non grata

Nunca antes na história do Brasil aconteceu fato tão vergonhoso e humilhante. O presidente do meu país: se intromete em conflitos milenares de outros povos. Mostra-se amigo de grupo, mundialmente, declarado terrorista.

No exterior, sem controle verbal, o presidente atravessou a linha da convivência diplomática. Fez acusações e comparações descabidas.

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No exterior, nunca um presidente do Brasil ficou carimbado, como persona non grata. Sabemos que o título é para o atual presidente. A marca é dele: você não é bem-vindo aqui. Mas, queiramos ou não, respinga em todos nós. Respinga, e cheira mal.

Na diplomacia, persona non grata, é para carimbar caráter, atitude…

Não se trata de Esquerda, Direita, ideologia, religião, racismo, homofobia. Persona non grata no mundo diplomático é para carimbar caráter, atitude, comportamento. Quando um brasileiro é persona non grata, na velocidade fake news e narrativas, é fácil propagar, plantar na mente, no feeling, que brasileiro, em tese, é persona non grata.

É como bosta no ventilador. Espalhou, pode chegar a todos. A mancha e o fedor, ficam. É difícil limpar a sujeira na imagem de um país, de um povo. Aliás, a imagem do Brasil vem sendo corroída, emporcalhada, há muito tempo. De espacito, de espacito, ganhamos o Troféu.

Dos presidentes do Brasil, nenhum deles, (ate agora), provocou, falou asneiras, ao se dirigir a outros povos e países. “Nunca antes na história deste país”, um presidente foi escorraçado com a pecha de persona non grata por um país com o qual o Brasil sempre teve boas e profícuas relações.

Devemos reconhecer que não cultivamos brio, vergonha, dignidade, honra, patriotismo. Mas, há povos que viveram e sobreviveram a tragédias. E levam tudo isso muito a sério. Faz parte da vida deles. Aprendi com Victor, da KGB, e com Adriana, da CIA: “depois do quarto uísque ou da quinta vodka, com ou sem caviar, eu fech0 a matraca”.

Nos quarenta anos de ação, trabalho, em importantes cidades do mundo: o nome, a magia, a fama do Brasil, sempre me abriram portas.

Não conheço brasileiro persona no grata na Europa, nos Estados Unidos, na Asia, na Àfrica, na América Latina.

Os Presidentes do Brasil

Atentado. Renuncia. Suicídio. Autoritarismo. Ditadura. Esquerdismo. Corrupção. Nem santo. Nem anjo. Mas, a nenhum deles foi negada entrada em outro país. Nenhum deles foi desrespeitoso e desrespeitado. Nenhum deles manchou a nossa bandeira ou sujou a honra e a dignidade da nação.

          

Hitler e Mussolini

Por que o Partido dos Trabalhadores da Alemanha aplaudia Hitler e foi à guerra acreditando nos discursos e promessas dele? Por que deixaram um homem provocar a morte de milhões de pessoas?

Por que o povo italiano se deixou enganar pela retórica alucinante de Benito Mussolini. A ideologia do Estado Pai/Mãe: tudo no Estado, pelo Estado? Hipnose coletiva? Carência e doença das massas? Como foi possível um homem levar milhões de italianos à morte—-

Jota Alves: formado em Direito Internacional. No exterior, dedicou-se a divulgar, promover, defender, a boa imagem do Brasil. Fundou jornal. Lançou programa de Rádio e TV com português brasileiro. Fez palestras em universidades, conferencias empresariais. Em Nova York, criou o Carnaval do Brasil no famoso Waldorf Astoria Hotel, e o Brazilian Day.

Editor: O Repórter na História e o Dia do Brasil. Ver as páginas no Facebook/Meta: Jotany e Jota Alves. Sem censura: os textos podem ser copiados, divulgados. Contato: oreporternahistoria@gmail.com.