Não é a saúde. Não é o salário. Não é o gramado. Não é a chuteira.
As loiras do Vinicius não são as culpadas. Os 18 anos, não justificam o mau desempenho de Endrick. Pelé foi convocado para a seleção com 16 anos. O técnico, sempre de cara amarrada, mas, não é a cara do Dorival a culpada pela desclassificação na Copa América. Então o que é, o que é?
A Bandeira
No exterior, a minha trajetória esteve umbilicalmente ligada à nossa bandeira, e a seus significados.
Ao hastear a primeira bandeira do Brasil, em New York, no número 37 West da Rua 46 (entre a famosa Quinta Avenida, e a Sexta, de vidro e aço) ganhei dimensões que jamais imaginei ser possível. E na sequência, o Banco do Brasil hasteou a bandeira. O Consulado hasteou. A Missão do Brasil junto a ONU hasteou. A VARIG hasteou.
Tenho orgulho de ter feito a nossa Bandeira mais conhecida. O sentimento foi despertado. E a bandeira do Brasil passou a ser hasteada/conhecida nos Estados Unidos, Europa, nas Américas, Àfrica, Àsia. Mas, graças ao futebol, o nome Brasil já ecoava nas escolas, Rádios, TV, e gramados do mundo todo.
Por que obtive sucesso in the USA?
Por que sou bom de bola? Bonito e gostoso? Por ter 19 centímetros? Por ter conversado umas 2 horas com Pablo Escobar? Por ter tomado café da manhã com o prefeito de New York, em sua residência oficial? Por ter ficado com aquela maravilha do cinema?...Não!
Eu alcancei sucesso na mais competitiva cidade do mundo, por ter vestido a camisa de um país chamado Brasil.
O meu “anjo da guarda” foi a bandeira do Brasil. Ela foi o farol, o porto seguro,o abrigo, para milhares de brasileiros que chegavam em Nova York/Estados Unidos.
Mariana Taques resumiu: “eu não falava inglês, pouco dinheiro…no aeroporto Kennedy um taxista latino me orientou: “se tiver com medo ou perdida vá pela Quinta Avenida ate a rua 46, você verá uma Brazilian flag”.
Como numa guerra, com a bandeira, nunca perdi uma batalha. Tudo que criei e promovi, deu certo. Eu nunca tive vergonha da minha bandeira. Eu sempre admirei, respeitei, defendi, divulguei, a bandeira do meu país.
O Hino
Antes, não se tocava o hino nacional nos jogos entre países. A FIFA acertou em tornar mandatória a execução do Hino Nacional nos estádios de futebol. O torcedor se identifica ao cantar seu hino. A emoção é visível. E linda!
Abri o primeiro Brazilian Day com o hino nacional executado pelo grupo musical da Igreja Assembleia de Deus/Queens/NY. Jamelão cantou o Hino nacional. Colocamos Aguinaldo Timóteo para cantar o Hino no jogo despedida de Pelé/Cosmos. (Jota Alves recebe Edward Koch, prefeito de New York, no palco do BD)
Perguntam: Por que não se vê jogador suando a camisa, como antes?
Esse suar a “camisa verde amarela”, significa jogar, “brigar”, defender, e vencer para o Brasil. Mas, qual a relação, o apego, a união molecular, da bandeira, do hino, com o suar a camisa? E, quando se aprende a “suar a camisa”?
Quando a criança passa a identificar a Bandeira como sua. Quando ouve e aprende o Hino de seu país, em casa, na escola, pela TV, nos jogos, nos estádios…E, quando essa criança chora na derrota da sua seleção, ainda há esperança para o Brasil, brasileiro!
Não sou psicólogo de símbolos. Mas, pergunto:
Por que nenhum presidente da República blindou a CBF de escândalos que comprometeram o desempenho do futebol- nação, e de todos os esportes do Brasil?
Quem era o presidente do Brasil, quando Ricardo Teixeira deitou e rolou no futebol brasileiro? Quem era o presidente do Brasil quando José Marín, presidente da CBF, foi preso na Suíça, e levado, algemado, para cumprir pena nos EE.UU?
Quem era o presidente do Congresso, quando Del Nero, presidente da CBF, foi banido do futebol pela FIFA? Quem era o presidente do Supremo Tribunal Federal? (Três dirigentes do futebol brasileiro (ícone da nação) banidos do futebol pela FIFA. E, nenhum governante, Magistrado, senador, deputado, presidente da UNE, dono de TV, propôs a criação de Consórcio para limpar a CBF. (O atual presidente da CBF, cometeu falta grave. Mas, é mantido no cargo pelo STF.)
Quem era o presidente da República, quando a seleção brasileira, várias vezes campeã do mundo, sentou naquele 7 a 1 da Alemanha? (Mais humilhante, que o maracanazo do Uruguai)
Você tem ideia quanto se roubou na Copa 2014?
Na minha Cuiabá, foi uma “enchente” de dinheiro com obras mal feitas, “trincheiras” no trânsito, horríveis, obras de “quarto mundo”.
VLT de 1 bilhão de reais. Esperamos dez anos. E agora, a solução foi vender os vagões para o governo da Bahia. Como baiano burro, nasce morto, vamos esperar o pagamento.
Tem ideia quanto se roubou na Olimpíada 2016 no Rio de Janeiro?
Como cobrar de jogador da seleção que “vista a camisa” quando ele: vê, fica sabendo, que o presidente de seu país, irritado, disse: “por que isso de verde amarelo, verde amarelo, toda hora verde amarelo, se há outras cores”.
Você sabia que brasileiros fanatizados pelo Socialismo Bolivariano do século 21, invenção do alucinado Hugo Chávez, pediam/querem uma outra cor na nossa bandeira. E qual cor seria?
Como exigir patriotismo do jogador da seleção, quando o primeiro casal da República, com risos e discursos, comunica que descobriu uma outra data que serve para celebrar a Independência do Brasil?
O nosso país vem sendo descarnado de suas raízes, seus princípios, sua história: nas creches, escolas, colégios, universidades, novelas, nas artes…
Na Esquerda, na Direita: na China, na Coreia do Norte, na Rússia, nos Estados Unidos, na França, na Espanha, na Argentina, na Nicarágua, em Cuba, na Venezuela…a bandeira e o Hino, são relíquias nacionais. (O que o PCC, admirado por militantes e ativistas do governo federal/Brasília, fará com chinês que propor mais uma cor na bandeira da China?)
No Brasil, ativistas, com apoio de políticos: queimam, urinam, cospem, limpam esperma e bunda, com a nossa Bandeira. Governantes incentivam militância a desacreditar o verde e o amarelo e a bandeira e o hino.
Quando você sair da superfície, do day by day, do chutometro, do achometro, do fake e mentira News; quando além de ver, enxergar; Quando pesquisar e identificar os espertalhões que usaram/usam o futebol para se eleger;
Quando você identificar os filhos ou filhas da puta que impuseram uma nova camisa para a seleção: trocando o amarelo- beleza, vibrante, pelo amarelo- tristeza, desbotado, cor de diarreia amanhecida, descobrirá o que aconteceu com o mais bonito, mais criativo, e mais vitorioso futebol do mundo. Descobrirá que não é só futebol lá no campo que está murchando a nossa seleção. Descobrirá por que o jogador de hoje não sabe o que é “suar a camisa”.
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